Teorias aminérgicas da depressäo
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul; 10 (2), 1988
Publication year: 1988
Revisa-se os conceitos mais recentes em relaçäo às teorias aminérgicas da depressäo. Verifica-se que as teorias propostas no início da década de 60 sofreram certas modificaçöes contextuais. Em primeiro lugar, deixou de se dar ênfase a uma alteraçäo isolada como causa dos sintomas depressivos, pela constataçäo de que, in vivo, a variaç äo na disponibilidade de um neurotransmissor também influi na disstribuiçäo e metabolismo dos demais. Em segundo, passou-se a valorizar a contribuiçäo dos receptores pré e pós-sinápticos das aminas cerebrais, responsabilizando-os pelo prazo de latência necessários aos efeitos terapêuticos dos antidepressores em geral. As alteraç öes na sensibilidade e número desses receptores têm sido amplamente estudadas, porém resultados controversos näo permitiram correlaç äo clínica até o presente