Trata-se de uma revisäo da literatura, visando determinar a validade do uso da farmacoterapia na síndrome de autismo. É avaliada também a metodologia clínica dos trabalhos originais sobre o assunto, na tentativa de se exprimir um posicionamento bem próximo da verdade atual sobre farmacoterapia nesta síndrome. Os diferentes autores propöem a utilizaçäo de diversos fármacos (triiodotironina, piridoxina, sulpiride, drogas antipsicóticas e fenfluramine) no autismo. Entretanto, somente o haloperidol demonstrou efetivamente em estudes clínicos bem conduzidos; sendo que sua eficácia restringe-se à diminuiçäo de sintomas alvo, especialmente isolamento e estereotipias.