O autor discute a possibilidade de metodos de psicoterapia familiar serem considerados procedimentos de natureza cientifica, abordando argumentos a favor e contra, comparando tais procedimentos com outros classicamente considerados cientificos, como o uso de neurolepticos; baseia-se em resultados de estudos e experimentos ligados as areas das psicoterapias familiares em esquizofrenia e analisa um experimento paradigmatico envolvendo psicoterapia familiar comportamental . O autor conclui que as psicoterapias familiares sao um instrumento potencialmente cientifico, desde que sejam cumpridos os requisitos de delimitacao dos campos concentual e empirico, fundamentacao teorica rigorosa e validacao empirica; esta depende da definicao e padronizacao operacionais e dos instrumentos de medicao das modificacoes terapeuticas.