Quem tem medo de Virginia Woolf?: psicopatologia, tempo e criatividade em Mrs. Dalloway: [Carta al Editor]
Who's afraid Virginia Woolf?: psychopathology, time and creativity in Mrs. Dalloway: [Carta al Editor]

Arch. Clin. Psychiatry (Impr.); 38 (6), 2011
Publication year: 2011

CONTEXTO:

Há um crescente interesse na relação entre transtornos psiquiátricos, particularmente transtorno bipolar do humor e criatividade.

OBJETIVOS:

Explorar a presença de aspectos ligados à vida pessoal e à história médica da autora inglesa Virginia Woolf, portadora de um transtorno do humor bipolar grave, em sua obra literária.

MÉTODOS:

Foi utilizado como objeto de pesquisa um de seus livros mais importantes, Miss Dalloway, frequentemente citado como paradigmático do romance moderno.

RESULTADOS:

A exploração de conceitos como a vivência do tempo e aspectos de suas experiências delirantes durante as fases da doença são descritos e analisados dentro de contexto psicopatológico.

CONCLUSÃO:

O brilhantismo artístico do uso de experiências pessoais vividas durante períodos de sua doença em Miss Dalloway não apenas enaltece a obra de Virginia Woolf, como abre interessante exemplo para o estudo da relação arte-doença mental, ainda pouco explorado na obra da autora.

BACKGROUND:

There is a growing interest in the relationship between mental illness, mainly bipolar disorder and creativity.

OBJECTIVES:

To explore the presence of aspects linked to the personal life and medical history in the literary works written by English writer Virginia Woolf, who suffered from bipolar disorder.

METHODS:

One of her most important books, Miss Dalloway, was used as a means of research. This book is often cited as paradigmatic of the modern novel.

RESULTS:

The exploration of concepts such as inner time and aspects of delusion periods of the illness are described and analyzed in the context of psychopathology.

DISCUSSION:

The artistic brilliance of using personal experiences during periods of her illness in Miss Dalloway not only praises the work of Virginia Woolf, as it opens an interesting example to study the relationship between art, mental illness, yet little explored in the work of the author.

More related