Arch. Clin. Psychiatry (Impr.); 40 (4), 2013
Publication year: 2013
BACKGROUND:
Distinguishing individuals with dementia from those with mild cognitive impairment (MCI) might demand a neuropsychological evaluation. METHODS:
One hundred and thirty-one consecutive referred elderly patients (37 clinical-controls, 41 with amnestic MCI and 53 with possible/probable AD) were diagnosed with a comprehensive (full) neuropsychological battery, MRI and clinical data. All of the results were blindly coded and evaluated latter with a subset of the tests to reclassify the subjects as MCI, dementia or clinical-control. Agreement rates between both batteries were calculated. We also used ROC curves to establish the sensitivity and specificity of the brief battery for discriminating (i) clinical-control individuals from a group dementia and MCI patients; (ii) individuals with dementia from individuals without dementia; (iii) clinical-control individuals from a group of MCI. We compared performance of the three groups on all full battery tasks.RESULTS:
All neuropsychological tests showed differences between clinical-control and dementia groups. The comparison between MCI and the other groups mainly showed memory differences. Agreement between brief and full batteries was substantial (kappa = 0.805). Analyses with ROC curves showed good sensitivity and specificity to discriminate non-demented (clinical control plus MCI groups) and AD group and also to discriminate clinical-control individuals from individuals with cognitive decline (MCI plus AD group). However, sensitivity and specificity significantly decreased when brief battery was tested to discriminate only normal and MCI diagnosis. DISCUSSION:
The use of a brief battery might not be indicated to discriminate MCI and clinical-control individuals, but its use might be adequate to discriminate less specific groups (demented versus non-demented and pathological [dementia and MCI] and non-pathological [clinical-control] groups).
CONTEXTO:
A diferenciação de pacientes com diagnósticos de demência e de comprometimento cognitivo leve (CCL) pode exigir avaliação neuropsicológica. MÉTODOS:
Cento e trinta e um pacientes idosos consecutivos referidos para avaliação (37 controles-clínicos, 41 com CCL amnéstico e 53 com DA possível/provável) foram diagnosticados com bateria neuropsicológica completa, RM e dados clínicos. Todos os resultados foram codificados de forma cega e posteriormente avaliados com parte dos testes para reclassificar indivíduos com CCL, demência ou controles-clínicos. Concordância entre as baterias foi calculada. Utilizamos curvas ROC para estabelecer sensibilidade e especificidade da bateria breve para discriminar:
(i) controles-clínicos de um grupo de demência e CCL; (ii) indivíduos com demência daqueles indivíduos sem demência; (iii) controles clínicos daqueles indivíduos com diagnóstico de CCL. Comparamos o desempenho dos três grupos em todas as tarefas da bateria completa. RESULTADOS:
Todos os testes neuropsicológicos mostraram diferenças entre controles-clínicos e grupo de demência. A comparação entre CCL e outros grupos mostrou, principalmente, diferenças em tarefas de memória. Concordância entre baterias breve e completa foi substancial (kappa = 0.805). Análises com curvas ROC demonstraram boas sensibilidade e especificidade quando comparados grupos de indivíduos com demência e sem demência (grupos de CCL e DA agrupados) e grupos de controle-clínico de indivíduos com declínio cognitivo (CCL associado à DA). Por outro lado, sensibilidade e especificidade diminuíram consideravelmente para discriminar controles-clínicos de indivíduos com diagnóstico de CCL. CONCLUSÃO:
O uso de bateria breve pode não ser recomendado para discriminar controles-clínicos de indivíduos com CCL, porém o uso pode estar indicado para diferenciar grupos de especificidade menor [demência versus não demência ou grupos patológicos (demência e CCL) de grupo não patológicos (controles clínicos).