Este estudo avalia a freqüência da bactéria Staphilococcus aureus produtora de enterotoxinas em 53 (cinqüenta e três) manipuladores de alimentos pertencentes a 06 (seis) cozinhas industriais, instaladas no Distrito Federal. As amostras de material dos manipuladores foram coletadas das fossas nasais, de ambas narinas, ferimentos e lesão subungueal quando presentes, por duas vezes consecutivas, no intervalo de quinze dias. Os resultados revelaram que cerca de 34 amostras apresentaram-se positivas para S. aureus e 91 por cento delas foram produtoras de, no mínimo, um tipo de toxina. Foram identificadas toxinas dos tipos A, B e C, sendo a do tipo C, a que obteve maior freqüência no conjunto. A presença de S. aureus enterotoxigênico nesta categoria de trabalhadores (41,5) por cento aponta para a importância da adoção de procedimentos de manipulação corretos na elaboração das refeições, com fins de evitar a ocorrência de surtos de intoxicação alimentar por S. aureus entre os comensais que freqüentam cozinhas industriais e estabelecimentos alimentares similares