Studies in search of a suitable experimental insect model, for xenodiagnosis of hosts with Chagas' disease. 3 - On the interaction of vector species and parasite strain in the reaction of bugs to infection by Tripanosoma cruzi

Rev. saúde pública; 22 (5), 1988
Publication year: 1988

É examinada e comparada a reaçäo de nove espécies vetoras da doença de Chagas à infecçäo, por sete diferentes cepas do T. cruzi (Berenice, Y, FL, CL, Säo Felipe, Colombiana e Gávea). Com base na habilidade em estabelecer e manter a infecçäo, as espécies vetoras podem ser divididas em dois grupos distintos, que diferem em suas reaçöes à infecçäo aguda por T.cruzi. Enquanto a proporçäo de insetos positivos foi baixa em domiciliados (Triatoma infestans e Triatoma dimidiata), foi alta nos considerados completamente selvagens (Rhodnius neglectus e Triatoma rubrovaria), ao serem iniciadas suas colonizaçöes no laboratório, no início da década de 70, e nos essencialmente silvestres (Panstrongylus megistus, Triatoma sordida e Triatoma pseudomaculata). Admite-se que devido à exploraçäo agropecuária e graças às campanhas de controle, os dois últimos grupos encontram mais freqüentemente condiçöes que lhes permitem maior convivência com o homem e animais domésticos. As proporçöes de positivos nas cinco últimas espécies acima citadas, cada qual infectada com uma das sete cepas do T.cruzi, quando somadas (34 "Overalls") variam de 90% a 100%, com exceçäo de 65,6% encontrada em P.megistus infectado com a cepa Gávea. A posiçäo intermediária está sendo ocupada por Triatoma brasiliensis e Rhodnius prolixus, o último alternando entre biótipo natural e artificial. Achado relevante foi a uniformidade de reaçöes dos vetores silvestres às infecçöes com, praticamente, todas as cepas do T.cruzi, sugerindo que o fator ou fatores responsáveis pela reaçäo do P.megistus à infecçäo pela cepa Y também operam nas reaçöes desta espécie com as restantes cepas, embora, várias destas tenham sido bioquimicamente diferentes entre si. A comparaçäo dos dados aqui apresentados com os relatados por outros investigadores, forma a base da discussäo sobre a superioridade de uso do D.maximus como agente no xenodiagnóstico.

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