Säo apresentados dados de um estudo de prevalência de síndrome cerebral orgânica e depressäo em uma populaçäo de idosos em três distritos da cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, assim como discutem aspectos metodológicos relacionados com a confiabilidade interavaliadores e teste-reteste e estabelecimento do ponto de corte do instrumento utilizado. (BOAS). As taxas de prevalência de síndrome cerebral orgânica variaram de 5,9 por cento, 9,8 por cento e 29,8 por cento entre os distritos estudados, enquanto as taxas de Depressäo variaram de 20,9 por cento, 23,0 por cento e 36,8 por cento. Foram ainda calculadas as taxas de prevalência corrigidas pelos dados de sensibilidade e especificidade para ambos os diagnósticos. Säo discutidos os fatores associados com tais diferenças, tomando como referência a literatura nacional e internacional