Mortalidade por neoplasias no Brasil (1980/1983/1985): agrupamento dos Estados, comportamento e tendências
Mortality from neoplasms in Brazil (1980/1983/1985):grouping by State behaviors and tendencies

Rev. saúde pública; 25 (4), 1991
Publication year: 1991

Examinou-se a mortalidade por neoplasias no Brasil, utilizando-se dados oficiais do Ministério da Saúde, abrangendo 26 Unidades da Federaçäo e 13 diferentes localizaçöes neoplásicas, para os anos de 1980, 1983 e 1985. As Análises de Agrupamento e de Componentes Principais revelaram comportamento heterogênico entre regiöes do país, com relaçäo às 13 variáveis estudadas, sendo que os principais elementos discriminantes foram as neoplasias malígnas da traquéia/brônquio/pulmäo, seguidas das do estômago, esôfago, cólon e pâncreas. Análises complementares evidenciaram tendência de crescimento das taxas de mortalidade para as neoplasias malígnas da próstata (17,74 por cento) da traquéia/brônquio/pulmäo (15,22 por cento), da mama (11,32 por cento), do pâncreas (10,23 por cento), do cólon (8,08 por cento), do colo uterino (6,45 por cento) e da laringe (6,36 por cento). Houve reduçäo da mortalidade por neoplasias benignas/carcinoma "in situ"/outras (27,37 por cento), por neoplasias malignas no reto sigmóide/ ânus (7,67 por cento), do estômago (5,31 por cento), de outro local do útero näo especificado (2,56 por cento), por leucemia (0,70 por cento) e por neoplasias malignas do esôfago (0,44 por cento). As neoplasias malignas do estômago foram a principal causa de morte por câncer no Brasil, representando 21,30 por cento do total médio, seguidas das neoplasias malignas da traquéia/brônquio/pulmäo (17,49 por cento do total médio). Destacam-se os altos índices de mortalidade por neoplasias malignas do esôfago no Estado do Rio Grande do Sul

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