O objetivo do trabalho foi determinar a produtividade e o retorno econômico da cebolinha todo ano e do coentro asteca, conduzidos em cultivo solteiro e consorciado, com três (Ce e Co) e quatro (Ce e Co) linhas de plantas por canteiro. O trabalho foi desenvolvido em Dourados-MS, entre 13 de julho e 15 de setembro de 2004. A produção média de massa fresca das plantas de cebolinha sob cultivo solteiro teve aumento significativo de 0,64 t ha (92,75 por cento) em relação àquela sob consórcio (069 t ha). No coentro, a produçåo de massa fresca das plantas sob cultivo solteiro e com quatro linhas por canteiro teve aumento significativo de 1,43 t ha (41,21 por cento) em relação à produção sob três linhas (3,47 t ha). As razões de área equivalente (RAE) para os consórcios cebolinhas e coentro foram superiores em 21 por cento (Ce3 Co4) e 56 por cento (Ce4 Co3) em relação aos cultivos solteiros. Para o produtor de cebolinha, os dois consórcios foram economicamente viáveis, mas o Ce, Co, poderia ter induzido o maior ganho por hectare (R$ 3.243,30). Por outro lado, para o produtor de coentro, o consórcio Ce, Co, foi o pior, já que, apesar de a RAE ter sido superior a 1,00, induziria perda por hectare de R$ 99, 43. Já o consórcio Ce4 Co3 foi o melhor porque induziria ganho de R$ 777,77.