Sex., salud soc. (Rio J.); (21), 2015
Publication year: 2015
Resumo O artigo trata das representações acerca das práticas homoeróticas masculinas entre usuários de dois ambientes virtuais:
as salas de bate-papo do portal UOL e a rede social Manhunt. Pode-se perceber uma tensão entre um modelo baseado na matriz heterossexual, que alinha ativo a masculino e passivo a feminino, e outro que busca afirmar a masculinidade, independente da posição sexual, tentando apagar a marca de afeminação, inclusive daquele que ocupa a posição de passivo no sexo. Porém, entrevistas com alguns dos usuários e experiências pessoais, além de postagens dos próprios participantes em que debatem o mercado homoerótico on-line, demonstram como o jogo das classificações é situacional e oscilante: meu argumento é que o trânsito do discurso na rede e na vida "real" não permite que engessemos as categorias; as performatividades que se desenrolam no universo virtual são sempre incompletas e abertas a falhas e deslocamentos.
Resumen El artículo aborda las representaciones acerca de las prácticas homoeróticas masculinas entre usuarios de dos ambientes virtuales:
las salas de conversación del portal UOL y de la red social Manhunt. Es posible percibir una tensión entre un modelo basado en la matriz heterosexual, que alinea activo a masculino y pasivo a femenino, y otro que busca afirmar la masculinidad, independiente de la posición sexual, intentando borrar la marca de afeminación, inclusive de aquel que ocupa la posición de pasivo en el sexo. Sin embargo, entrevistas con algunos de los usuarios y experiencias personales, además de publicaciones de los propios participantes en las que debaten el mercado homoerótico online, demuestran como el juego de las clasificaciones es situacional y oscilante: mi argumento es que el tránsito del discurso en la red y en la vida "real" no permite que enyesemos las categorías; las performatividades que ocurren en el universo virtual son siempre incompletas y abiertas a fallas y desplazamientos.
Abstract The article is about the representations of the male homoerotic practices among users of two virtual environments:
the UOL chat rooms and the social network Manhunt. We can perceive a tension between a model based on the heterosexual matrix, that aligns top to male and bottom to female and another that seeks to affirm masculinity, regardless of sexual position, trying to erase the effeminacy of whom holds the bottom position in sex. However, interviews with some of the users and personal experiences, as well as postings of the participants in which they debate the homoerotic online market, demonstrate how the classifications game is situational and oscillating: my point is that speech transit on the network and in "real" life does not allow us to plaster the categories; the performativities unfolding in the virtual world are always incomplete and open to breaks and displacements.