Säo Paulo med. j; 134 (2), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT:
CONTEXT AND OBJECTIVE: High blood pressure (hypertension) is the most frequent cause of morbidity and a major risk factor for cardiovascular complications. The aim here was to describe the prevalence of blood pressure greater than or equal to 140/90 mmHg in the adult Brazilian population and federal states, along with self-reported information about previous medical diagnoses of hypertension, use of medication and medical care for hypertension control. DESIGN AND SETTING:
Cross-sectional study analyzing information from the National Health Survey of 2013, relating to Brazil and its federal states. METHODS:
The sample size was estimated as 81,254 households and information was collected from 64,348 households. The survey consisted of interviews, physical and laboratory measurements. Systolic blood pressure was considered to be high when it was ≥ 140 mmHg and diastolic blood pressure, ≥ 90 mmHg. RESULTS:
It was found that 22.8% of the population has blood pressure measurements ≥ 140/90 mmHg. The proportion was higher among men than among women:
25.8% versus 20.0%. The frequency increased with age, reaching 47.1% in individuals over 75 years and was highest in the southeast and south. 43.2% reported previous medical diagnoses of hypertension and, of these, 81.4% reported using medication for hypertension and 69.6%, going to the doctor within the past year for pressure monitoring, thus showing regular medical follow-up. CONCLUSION:
These results are important for supporting measures for preventing and treating hypertension in Brazil, with the aim of achieving the World Health Organization's goal of reducing hypertension by 25% over the next decade.
RESUMO:
CONTEXTO E OBJETIVO: Pressão alta (hipertensão) é a causa mais frequente de morbidade e importante fator de risco para complicações cardiovasculares. O objetivo foi descrever a prevalência de pressão arterial maior e igual a 140/90 mmHg na população adulta brasileira e nas Unidades Federadas, bem como informações autorreferidas sobre diagnóstico médico prévio de hipertensão, uso de medicação e acompanhamento médico para controle de hipertensão arterial. TIPO DE ESTUDO E LOCAL:
Estudo transversal, analisando informações da Pesquisa Nacional de Saúde em 2013, referentes ao Brasil e Unidades Federadas. Métodos:
A amostra foi estimada em 81.254 domicílios e foram coletadas informações em 64.348 unidades domiciliares. A PNS consistiu em entrevistas, medidas físicas e laboratoriais. A pressão arterial foi considerada elevada quando a sistólica aferida ≥ 140 mmHg ou a pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg. RESULTADOS:
Foi identificado que 22,8% da população tem pressão arterial medida ≥ 140/90 mmHg, sendo mais elevada em homens 25,8%, e 20,0% em mulheres. A frequência aumenta com a idade, chegando a 47,1% acima de 75 anos e as medidas foram mais elevadas nas regiões Sudeste e Sul; 43,2% referiram diagnóstico médico prévio de hipertensão; destes, 81,4%, relataram usar medicação para hipertensão e 69,6% foram ao médico no último ano para monitoramento da hipertensão, mostrando acompanhamento médico regular. CONCLUSÃO:
Estes resultados são importantes para apoiar medidas de prevenção e tratamento ao hipertenso no país, visando atingir a meta da Organização Mundial de Saúde de redução da hipertensão em 25% na próxima década.