Säo Paulo med. j; 134 (3), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE:
This study aimed to evaluate different mathematical post-analysis methods of determining lactate threshold in highly and lowly trained endurance runners. DESIGN AND SETTING:
Experimental laboratory study, in a tertiary-level public university hospital. METHOD:
Twenty-seven male endurance runners were divided into two training load groups: lowly trained (frequency < 4 times per week, < 6 consecutive months, training velocity ≥ 5.0 min/km) and highly trained (frequency ≥ 4 times per week, ≥ 6 consecutive months, training velocity < 5.0 min/km). The subjects performed an incremental treadmill protocol, with 1 km/h increases at each subsequent 4-minute stage. Fingerprint blood-lactate analysis was performed at the end of each stage. The lactate threshold (i.e. the running velocity at which blood lactate levels began to exponentially increase) was measured using three different methods: increase in blood lactate of 1 mmol/l at stages (DT1), absolute 4 mmol/l blood lactate concentration (4 mmol), and the semi-log method (semi-log). ANOVA was used to compare different lactate threshold methods and training groups. RESULTS:
Highly trained athletes showed significantly greater lactate thresholds than lowly trained runners, regardless of the calculation method used. When all the subject data were combined, DT1 and semi-log were not different, while 4 mmol was significantly lower than the other two methods. These same trends were observed when comparing lactate threshold methods in the lowly trained group. However, 4 mmol was only significantly lower than DT1 in the highly trained group. CONCLUSION:
The 4 mmol protocol did not show lactate threshold measurements comparable with DT1 and semi-log protocols among lowly trained athletes.
RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO:
O objetivo do presente estudo é avaliar modelos matemáticos de pós-análise do limiar de lactato em grupos de corredores de longa distância muito ou pouco treinados. TIPO DE ESTUDO E LOCAL:
Estudo laboratorial experimental. Hospital Público Universitário Terciário. MÉTODO:
Vinte e sete corredores homens foram divididos em: pouco treinados (frequência < 4 vezes por semana, < 6 meses, velocidade ≥ 5,0 minutos/km) e muito treinados (frequência ≥ 4 vezes por semana, ≥ 6 meses, velocidade < 5,0 minutos/km). Os participantes foram submetidos a protocolo de esteira escalonado (1% inclinação) = 1 km/h por fase (4 minutos). Ao fim de cada estágio, análise da "impressão digital" metabolômica foi realizada. O limiar do lactato (i.e. velocidade em que o lactato sanguíneo aumenta exponencialmente) foi medido utilizando-se três métodos: aumento de 1 mmol/l da concentração, concentração absoluta de 4 mmol e método semi-log. ANOVA foi utilizada para comparar os diferentes limiares de lactato e grupos. RESULTADO:
Atletas muito treinados apresentaram limiares de lactato maiores que os corredores pouco treinados, independentemente do método de cálculo utilizado. Comparando todos os corredores juntos, as análises de aumento de 1 mmol/l e semi-log não foram diferentes, enquanto a concentração absoluta de 4 mmol/l foi significativamente mais baixa que as dos dois outros métodos. Essas mesmas tendências foram observadas ao se compararem os métodos de limiar de lactato no grupo menos treinado. Entretanto, a análise absoluta de 4 mmol/l foi menor do que a do aumento de 1 mmol/l no grupo muito treinado. CONCLUSÃO:
O método concentração absoluta de 4 mmol não mostrou mensurações comparáveis de limiar do lactato quando comparado com os protocolos aumento de 1 mmol/l e semi-log nos atletas pouco treinados.