Amplitude de dorsiflexão do tornozelo após aplicação do ultra-som terapêutico e alongamento passivo no tendão calcaneano
Posture's analysis of ciclism indoor teacher ankle dorsi-flexion range of movement after therapeutic ultra-sound application and achilles tendon passive lengthening

Rev. Ter. Man; 6 (23), 2008
Publication year: 2008

A estrutura das articulações, assim como a integridade e a flexibilidade dos tecidos moles que passam por elas, podem afetar a amplitude de movimento (ADM) entre dois ou mais ossos que se articulam.

objetivo:

Verificar e comparar a amplitude de dorsiflexão (AD) do tornozelo direito em indivíduos saudáveis, antes e após a aplicação isolada do ultra-som terapêutico (UST) contínuo, do alongamento passivo dos plantiflexores, bem como a associação destes dois procedimentos no tendão calcaneano.

Métodos:

A amostra foi composta de 20 indivíduos (20 tornozelos direito), subdivididos aleatoriamente em quatro grupos: A, B, C e D, contendo em cada um 05 tornozelos submetidos à avaliação e à realização do protocolo. O grupo A serviu como controle e os demais receberam, respectivamente, aplicação de UST, alongamento passivo dos plantiflexores e UST associado ao alongamento passivo dos flexores plantares.

Resultados:

A média de idade foi de 21,8 + 2,56 anos. Inicialmente, a média angular da AD dos grupos A, B, C e D foram: 19,0º + 0,4º, 22,3ºº+1,9º, 21,9ºº+2,6º e 21,8º+4,1º para os grupos de A, B, C e D, respectivamente. Houve uma diferença estatisticamente significante na AD nos indivíduos do grupo B, C e D, respectivamente (p=0,000; p=0,000), sendo evidente um maior de amplitude no grupo D.

Conclusão:

Houve um aumento da AD do tornozelo direito após a aplicação do protocolo específico. Com isso, podemos inferir que a associação destas técnicas fisioterapêuticas promoveu o aumento da AD, provavelmente pela extensibilidade de tecido conectivo pós-tratamento.

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