Na prática de cuidado em saúde, convivemos cotidianamente e, por vezes, de modo pouco visível, com múltiplas desigualdades de classe, etnia, geração, status, linguagem, saber, dentre outras, presentes nas relações dos profissionais de saúde e destes com os clientes e a comunidade. A partir de uma crítica à aparente neutralidade presente no campo da ética, defendemos a ética feminista como uma abordagem teórica a ser privilegiada como possível estratégia política na prática da enfermagem, contribuindo para uma produção diferenciada na área da bioética, da enfermagem e da saúde, que que privilegie a busca da superação destas desiguladades.