A família do portador de transtorno mental: identificando recursos adaptativos
The family of a person suffering from a mental disorder: identifying adaptive resources
La familia del portador de transtorno mental: identificando recursos adaptativos

Texto & contexto enferm; 17 (4), 2008
Publication year: 2008

Este estudo teve como objetivo compreender o significado de vivenciar a doença mental na família com vistas a identificar os recursos adaptativos da mesma. Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, realizado em um Centro de Atenção Psicossocial do interior do Estado do Rio Grande do Sul. A amostra do estudo constituiu-se de 10 familiares do cotidiano de portadores de transtorno mental. Os resultados apontam as dificuldades de manejo da família em situações de crise, a culpa pela doença; a solidão e o desamparo, quando do aparecimento dos primeiros sintomas; os sentimentos, como o medo, a tristeza, a vergonha e a raiva, assim como, o afeto e o cuidado presentes. Conclui-se que o suporte de informações para os familiares amenizaria o sentimento de culpa, diminuindo em grande parte o sofrimento dos familiares, assim como, a necessidade de a família ser co-partícipe do tratamento e da reabilitação.
This study aimed to better understand what it means for a family to live with mental illness, seeking to identify adaptive resources. It is an exploratory, descriptive, qualitative research that was carried out at a Psycho-Social Care Center in Rio Grande do Sul, Brazil, from June to July of 2005. This sample was comprised of 10 family members of people who have a mental illness. Data analysis was carried out via ordering, classification, and final analysis. The results point out the difficulties the family has in handling crises; the guilt they feel due to the illness; the loneliness and abandonment felt when the first symptoms appear; and feelings such as fear, sadness, shame, and anger; as well as affection and care present. I conclude that providing information support for family members would ease the feeling of guilt, as well as the family's need to be a co-participant during treatment and rehabilitation.
El objetivo del presente estudio fue comprender el significado de vivenciar la enfermedad mental en familia e identificar los recursos adaptativos. Se trata de un estudio exploratorio descriptivo cualitativo, realizado en un Centro de Atención Psico-social en Rio Grande do Sul, Brasil, de junio a julio de 2005. La muestra del estudio se constituyó de 10 familiares de portadores de trastorno mental. El análisis de los datos fue realizado por ordenación, clasificación y análisis final.

Los resultados señalan:

dificultades de manejo de la familia en situaciones de crisis; culpa por la enfermedad; soledad y desamparo al aparecimiento de los primeros síntomas; sentimientos como miedo, tristeza, vergüenza y rabia; así como, afecto y cuidado presentes. Se concluye que el soporte de informaciones para los familiares reduciría el sentimiento de culpa, así como, la necesidad de la familia ser copartícipe del tratamiento y de la rehabilitación.

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