As estratégias da equipe de enfermagem frente à criança com doenças infecciosas e parasitárias
The nursing team strategies for children with communicable diseases
Las estrategias del equipo de enfermería frente al niño con enfermedades transmisibles
Texto & contexto enferm; 21 (1), 2012
Publication year: 2012
Os objetivos deste estudo foram descrever os cuidados prestados pela equipe de enfermagem às crianças com doenças infecciosas e parasitárias, analisar as (im)possibilidades da equipe de enfermagem frente a essas crianças, e discutir as estratégias da equipe de enfermagem voltadas para o universo dessas crianças. Estudo qualitativo desenvolvido num hospital universitário do município do Rio de Janeiro, com 19 sujeitos. Constatou-se como a equipe de enfermagem cuida das crianças hospitalizadas, num setor especializado em doenças infecciosas não-pediátrico, e que, apesar de não possuir formação em pediatria, se compromete com o atendimento à criança, através do estabelecimento de diferentes estratégias. A equipe de enfermagem interage com a criança durante os procedimentos, rompe ou modifica regras, observa a criança, valoriza a dimensão afetiva para cuidar, utiliza brincadeiras como meio de aproximação, entre outros. Conclui-se que os cuidados prestados pela equipe de enfermagem à criança se apresenta como desafio (im)possível, pois utiliza estratégias para resolver tensões dessa realidade.
The objectives of this study were to describe the care provided by the nursing team to children with communicable diseases; analyze the (im)possibilities of the nursing team towards these children; and discuss about the team strategies in face of the universe of these children. This qualitative study was performed at a university hospital in Rio de Janeiro, with 19 subjects. We observed how the nursing team takes care of the hospitalized children in a non-pediatric sector specialized in infectious diseases, and although they do not have any academic background in pediatrics, they commit to the care of the children by establishing different strategies. The nursing team interacts with the child during the procedures, breaks with or changes rules, observes the child, values the affective dimension of care, and, among other attitudes, uses games as a form of approximation. In conclusion, the care provided by the nursing team to children with CD is a (im)possible challenge, because the team uses strategies to deal with and solve the tensions of this reality.