Drug interactions between antineoplastic and antidepressant agents: analysis of patients seen at an oncology clinic at a general hospital
Interação medicamentosa entre antineoplásicos e antidepressivos: análise de pacientes do ambulatório de oncologia de um hospital geral
Trends psychiatry psychother. (Impr.); 37 (2), 2015
Publication year: 2015
Objectives:
To determine the prevalence of depressive symptoms among oncology patients and identify simultaneous use of antineoplastic and antidepressant agents.Methods:
This was a cross-sectional study that interviewed 56 oncology patients using two data collection instruments: a questionnaire covering clinical and sociodemographic data and the Beck Depression Inventory-II (BDI-II), for assessment of depressive symptoms. For data analysis, descriptive statistics were used to determine the prevalence of depressive symptoms and the chi-square test was used to evaluate associations between sociodemographic and clinical variables and depressive symptoms.Results:
A 26.7% (15 patients) prevalence of depression was detected. Just eight of these 15 patients (53.3%) were receiving treatment for depression. In the sample as a whole, 13 of the patients interviewed (23.2%) were taking antidepressants and 11 of these 13 patients (19.6%) were taking antidepressive and antineoplastic agents simultaneously. A total of five (8.9% of the sample) contraindicated drug interactions were detected.Conclusions:
Depressive symptoms are more prevalent among cancer patients than in the general population, but they are generally under-diagnosed and under-treated. Simultaneous use of antidepressant and antineoplastic agents is common and so, in order to reduce the number of harmful adverse effects, possible drug interactions must be identified before antidepressants are prescribed to cancer patients. .Objetivos:
Verificar a prevalência de sintomas depressivos em pacientes oncológicos e identificar o uso simultâneo de antineoplásicos e antidepressivos.Métodos:
Foi realizado um estudo transversal, no qual 56 pacientes oncológicos foram entrevistados.Foram empregados dois instrumentos:
um questionário para a coleta de dados clínicos e sociodemográficos e o Inventário de Depressão de Beck - Segunda Edição (BDI-II) para a avaliação de sintomas depressivos. Para a análise dos dados, foram utilizadas medidas descritivas para determinar a prevalência de sintomas depressivos, o teste de qui-quadrado para avaliar associações entre variáveis sociodemográficas e clínicas e sintomas depressivos.Resultados:
Foi encontrada uma prevalência de depressão de 26,7% (15 pacientes). Apenas oito desses pacientes (53,3%) estavam recebendo tratamento para depressão. Considerando a amostra como um todo, estavam fazendo uso de antidepressivos 13 pacientes (23,2%); destes, 11 faziam uso simultâneo de antidepressivo e antineoplásico (19,6%). Foram encontradas cinco situações de interações medicamentosas contraindicadas (8,9%).Conclusão:
Sintomas depressivos são mais prevalentes em pacientes oncológicos do que na população em geral, mas geralmente são subdiagnosticados e subtratados. O uso simultâneo de antidepressivos e antineoplásicos é frequente. Sendo assim, para reduzir os efeitos adversos prejudiciais, as possíveis interações medicamentosas devem ser identificadas antes que os antidepressivos sejam prescritos para pacientes oncológicos. .
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