A morte como símbolo de transformaçäo

; (), 1988
Publication year: 1988

O autor discute a importância de se resgatar a morte como algo natural, tirando-a do interdito em que se encontra. Tenta mostrar o quanto este aspecto cria distorçöes para a vida, determinando uma série de distúrbios na conduta médica, em especial na abordagem do paciente terminal. Defende a idéia de que é uma doença da nossa cultura ocidental o que leva a esta repressäo e negaçäo da morte. Dentro das referência teóricas da Psicologia Analítica de JUNG, o autor propöe condutas para se tentar resgatar a vivência simbólica da morte restituindo-se a polaridade dialética Vida-Morte. Defende a proposicçäo de que a vida só pode ter sentido pleno se näo negarmos a morte. Propöe que, como o parto, o progresso da medicina se harmonize com respeito aos limites da Vida e da personalidade do paciente, frequentemente desrespeitados. Discute-se a morte como símbolo fundamental dentro do processo de individualizaçäo

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