Assessment of Intima-Media Thickness in Healthy Children Aged 1 to 15 Years
Avaliação da Espessura Médio-Intimal em Crianças Saudáveis entre 1 e 15 Anos

Arq. bras. cardiol; 106 (4), 2016
Publication year: 2016

Abstract Background:

Carotid intima-media thickness (CIMT) has been shown to be increased in children and adolescents with traditional cardiovascular risk factors such as obesity, hypertension, and chronic kidney disease, compared with those of healthy children.

Objective:

To assess the influence of sex, age and body mass index (BMI) on the CIMT in healthy children and adolescents aged 1 to 15 years.

Methods:

A total of 280 healthy children and adolescents (males, n=175; mean age, 7.49±3.57 years; mean BMI, 17.94±4.1 kg/m2) were screened for CIMT assessment.

They were divided into 3 groups according to age:

GI, 1 to 5 years [n=93 (33.2%); males, 57; mean BMI, 16±3 kg/m2]; GII, 6 to 10 years [n=127 (45.4%); males, 78; mean BMI, 17.9±3.7 kg/m2], and GIII, 11 to 15 years [n=60 (21.4%); males, 40; mean BMI, 20.9±4.5 kg/m2].

Results:

There was no significant difference in CIMT values between male and female children and adolescents (0.43±0.06 mm vs. 0.42±0.05 mm, respectively; p=0.243). CIMT correlated with BMI neither in the total population nor in the 3 age groups according to Pearson correlation coefficient. Subjects aged 11 to 15 years had the highest CIMT values (GI vs. GII, p=0.615; GI vs. GIII, p=0.02; GII vs. GIII, p=0.004).

Conclusions:

CIMT is constant in healthy children younger than 10 years, regardless of sex or BMI. CIMT increases after the age of 10 years.

Resumo Fundamentos:

A espessura médio-intimal (EMI) na artéria carótida comum tem se mostrado aumentada em crianças e adolescentes com fatores de risco tradicionais, como obesidade, hipertensão e doença renal crônica, quando comparada à de crianças saudáveis.

Objetivos:

Avaliar a influência do sexo, idade e índice de massa corpórea (IMC) sobre a EMI em crianças e adolescentes saudáveis entre 1 e 15 anos de idade.

Métodos:

Este estudo incluiu 280 indivíduos saudáveis (sexo masculino, n=175; idade, 7,49±3,57 anos; IMC, 17,94±4,1 kg/m2), que foram divididos em 3 grupos de acordo com a faixa etária: GI, crianças de 1 a 5 anos [n=93 (33,2%); sexo masculino, 57; IMC, 16±3 kg/m2]; GII, crianças de 6 a 10 anos [n=127 (45,4%); sexo masculino, 78; IMC, 17,9±3,7 kg/m2]; e GIII, crianças de 11 a 15 anos [n=60 (21,4%); sexo masculino, 40; IMC, 20,9±4,5 kg/m2].

Resultados:

Não houve diferença significativa nos valores da EMI entre os sexos (masculino, 0,43±0,06 mm; feminino, 0,42±0.05 mm; p=0,243). A EMI não se correlacionou com o IMC na população total ou nos 3 grupos de acordo com o coeficiente de correlação de Pearson. Crianças entre 11 e 15 anos apresentaram maiores valores de EMI (GI vs. GII, p=0,615; GI vs. GIII, p=0,02; GII vs. GIII, p=0,004).

Conclusões:

Independentemente de sexo e IMC, a EMI é constante em crianças saudáveis abaixo dos 10 anos de idade, aumentando a partir daí.

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