Foi realizado um amplo estudo epidemiológico do "stress" em 404 funcionários de uma grande indústria de papel e celulose brasileira. Detectou-se um elevado índice de prevalência de "stress" de 72,03%, sendo a maioria dos trabalhadores pesquisados portadores de "stress" leve (61,63%), seguidos por 27,97% sem "stress", 9,40% com "stress" intenso. Nos cargos operacionais houve predominancia do "stress" leve (69,05%); nos cargos administrativos predominou a ausência de "stress" (42,60% enos cargos de chefia, o "stress" leve (51,79%0. Quanto ao tempo de trabalho na empresa, predominou o "stress" leve, independente do tempo de serviço. Concluiu-se que o "stress" entre trabalhadores das indústrias papeleiras brasileiras merece uma maior atençäo e estudo por parte das areas de Medicina do Trabalho e Psicologia Organizacional, visando sua prevençäo ou detecçäo precoce e tratamento, evitando-se assim enormes prejuizos as empresas e diminuindo-se o sofrimento de inumeros trabalhadores e suas familias