Quarenta e sete gestantes foram estudadas através do sistema Holter para detecção de arritmias durante o trabalho de parto e parto, que alcançaram prevalência de 72,3% com caráter benigno. As arritmias supraventriculares foram as mais frequentes parecendo mais vinculadas a hipertonia vagal. As ventriculares foram representadas por extra-sístoles, que ocorreram de preferencia antes do parto da cabeça fetal e nas gestantes de 16 a 25 anos. Admitimos sejam devidas a alterações estruturais miocárdicas provocadas pelos distúrbios hemodinâmicos e hormonais durante a gestação, culminando com o estresse físico e psíquico do trabalho de parto a parto. Não foram identificadas repercussões atribuíveis as arritmias, dispensando-se terapêutica própria imediata ou ulterior