De marco de 1973 a marco de 1982, 60 pacientes foram submetidos a troca de valva aórtica por prótese de "epoxy". Oito pacientes estavam na classe II e os demais nas classes III e IV. Houve 6 óbitos hospitalares, sendo um relacionado com a prótese. A curva atuarial evidenciou proporção de sobreviventes de 72% em 9 anos, com 18 pacientes seguidos por mais de 6 anos. Dos 8 óbitos tardios, nenhum se deveu a tromboembolismo ou disfunção da prótese. Dos 54 pacientes com seguimento de 6 a 108 meses (226 pacientes-ano), houve um acidente microembolico transitório, perfazendo 0,4 eventos por 10 pacientes-ano. Não usam anticoagulantes 74% dos pacientes. Somente os pacientes com fibrilação atrial, prótese mitral concomitante ou acidente vascular cerebral prévio receberam anticoagulantes. Em nossa experiência, o "epoxy" apresenta baixo potencial trombogênico e alta resistência ao desgaste quando usado na confecção de próteses cardíacas