As tentativas de mudanças na gestäo do saneamento, nos anos recentes, tem sido direcionadas muito mais no campo de quem oferece e explora o serviço do que pela proteçäo aos recursos hidricos. Têndencias municipalizantes e privatizantes näo trazem no seu bojo garantias sobre a qualidade e adequado manejo das bacias hidrográficas. A distribuiçäo dos recursos continua sendo, preponderantemente, uma atribuiçäo do governo federal, que ainda mantem a postura de submeter o social e o ambiental às contingências econömicas. Por outro lado näo se pode descartar a tendência nos anos recentes, a um maior investimento nos esgostos sanitários, comparativamente aos de abastecimento de agua. Tal fato pode ser interpretado como o reconhecimento da necessidade de se ampliar a oferta deste serviço e manter a qualidade do ambiente em que vivemos para podermos, até mesmo, consumi-lo de modo mais eficiente