Com o objetivo de avaliar o comportamento da circulaçäo sangüínea hepática durante circulaçäo extracorpórea (CEC) foram realizados estudos manométricos e fluxométricos deste território em 28 cäes. Considerando-se as condiçöes temperatura corporal e tipo de "perfusato", foram estabelecidos 4 grupos: grupo I (n = 7) - normotermia sem hemodiluiçäo; grupo 2 (n = 7) - normotermia com hemodiluiçäo; grupo 3 (n = 7) - hipotermia sem hemodiluiçäo e grupo 4 (n = 7) hipotermia com hemodiluiçäo. Näo houve interferência do fator temperatura nos valores do fluxo de perfusäo. Nos grupos submetidos à hemodiluiçäo estes valores foram significantemente maiores. Os níveis de pressäo arterial mantiveram-se estáveis e independentes dos fatores temperatura e diluiçäo em todos os grupos. A CEC provocou aumentos significantes nos níveis de pressäo na veia porta independente da condiçäo temperatura ou diluiçäo. Contrariamente, oflux o sangüíneo na artéria hepática näo sofreu influência. Concluiu-se que a condiçäo temperatura foi um fator preponderante no comportamento do fluxo sangüíneo hepático. Assim, no grupo hipotermia sem hemodiluiçäo, os fluxos sangüíneos sa veia porta e hepático total significantemente maiores