Entre fevereiro de 1981 e março de 1983, foram realizados, em 19 pacientes, pontes seqüenciais interessando 4 artérias (10 casos), 5 artérias (7 casos) e 6 artérias (2 casos). Todos os pacientes foram operados com uso de circulaçäo extracorpórea, hemodiluiçäo e hipotermia sistêmica moderada com pinçamento intermitentes da aorta, näo tendo ocorrido complicaçöes pós-operatórias ou óbitos na fase hospitalar. Foram reavaliados clinicamente todos os pacientes de 30 a 43 meses depois da operaçäo. Em agosto de 1984, 16 (84,2%) estavam assintomáticos e 3 (15,7%) apresentavam quadro clínico compatível com insuficiência coronária e por isso foram, os últimos, encaminhados para reestudo cineangiocoronariográfico, que demonstrou obstruçäo total (1 caso), obstruçäo grave (1 caso) da ponte seqüencial e progressäo de lesäo em outras artérias com a ponte seqüencial pérvia (1 caso). Ocorreram 2 óbitos tardios devido a obstruçäo das pontes seqüenciais, no 47§ e 17§ mês de pós-operatório. As vantagens deste método se fundamentam na reduçäo do número de anastomose podendo resultar em menor tempo cirúrgico e na escolha do local da anastomose proximal, principalmente nas aortas muito comprometidas por ateromatose ou calcificaçöes