Ampliaçäo do anel aórtico e/ou da aorta ascendente
Enlargement of the aortic annulus and/or ascending aorta
Arq. bras. cardiol; 46 (4), 1986
Publication year: 1986
De janeiro de 1977 a dezembro de 1983, 40 pacientes, brancos, 22 do sexo masculino, foram submetidos a ampliaçäo da aorta ascendente com ou sem ampliaçäo do anel aórtico durante a troca da valva aórtica. A idade dos pacientes variou de 14 a 71 anos (média 41). O diagnóstico foi estenose aórtica isolada em 28 (70%), disfunçäo em válvula de dura-máter em seis (15%) e, em seis (15%), havia lesäo das valvas aórtica e mitral. Em 16 pacientes, foi ampliada apenas a aorta ascendente, em 18 a ampliaçäo estendeu-se através do anel aórtico e, em seis, através da cúspide anterior da valva mitral. O "teflon" foi o material utilizado em 7 pacientes; a duramáter, em 11 e o pericárdio bovino, em 22. Em três pacientes, utilizou-se n§ 21; em 7 n§ 23; em 25, n§ 25 e, em 5, válvulas de n§ 27. A válvula pericárdio bovino foi utilizada em 28 pacientes, a de dura-máter, em 8, a de porco, em 1; a modelo Omniscience, em 9 e a prótese de Starr, em 4. Houve 5 óbitos no período e 2 no tardio. Os pacientes foram seguidos de um a 72 meses e a avaliaçäo do enxerto foi realizada pela reoperaçäo em 8 pacientes (22,9%), pela radiografia do tórax em 35 pacientes (100%), pela ecocardiografia em 24 (68,8%) e pela aortografia por via venosa com subtraçäo digital em 14 (40%). A inspeçäo do enxerto, na reoperaçäo realizada em 8 pacientes por disfunsäo ou trombembolismo da prótese, mostrou que os enxertos estavam rígidos em 3 pacientes com enxerto de "teflon" e retraído em um paciente com enxerto de dura-máter. Nesses quatro casos, o enxerto foi refeito com pericárdio bovino...