Em 1978, substituiçäo de valvas cardíacas foi realizada em 305 pacientes em Brompton Hospital, Londres. Em 243 (grupo 1) o cateterismo cardíaco näo foi realizado no tempo em que os pacientes foram referidos. Deste grupo, 184 doentes foram enviados para a cirurgia sem cateterismo (grupo 1-A) e 59 (grupo 1-B) foram submetidos a avaliaçäo hemodinâmica por dúvida acerca da severidade da lesäo valvar e da evidência clínica de doença da aorta ou doença coronariana. Um grupo adicional de 62 pacientes (grupo 2) que já havia sido cateterizado, serviu como índice comparativo da conduta convencional. Num seguimento de 8 anos, dados sobre 247 pacientes foram obtidos. A maioria dos doentes de todos os grupos está assintomática. Näo se observaram diferenças com relaçäo a mortalidade, complicaçöes e situaçäo clínica nos diferentes grupos. Conclui-se que é possível dispensar cateterismo cardíaco na maioria dos doentes que necessitam substituto valvar