Foram estudados 18 pacientes portadores de hipertensäo arterial leve e moderada e/ou insuficiência cardíaca. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos, cada um com 9 indivíduos. Os pacientes do grupo A receberam furosemide na dose de 1 comprimido de 40 mg por dia, com sua dieta habitual. Os os grupo B receberam a mesma dose de furosemide e tiveram suplementaçäo de potássio através de comprimido efervecente de cloreto de potássio na dose de 2 comprimidos por dia (940 mg de K). Foram avaliados clinicamente, sendo realizados ECG, dosagens de Na, Cl, K sérico e K salivar e reavaliados após 7 dias 15 em 15 dias até os 3 meses e a cada 30 dias até os 6 meses quando foi encerrada a observaçäo. Näo houve diferença entre os dois grupos com relaçäo aos níveis sérico e salivar de potásio (nível de significância 5%). Näo observadas diferenças eletrocardiográficas, nem referidas queixas clínicas sugestivas de hipocalemia. Conclui-se que em pacientes submetidos a terapêutica diurêtica com furosemide, nestas doses, näo se justifica a reposiçäo artificial de potássio