Foram estudadas 16 gestaçöes de 11 pacientes portadores de prótese biológica porcina, com exames clínico, eletrocardiográfico, radiológico e ecocardiográfico. Nove doentes eram portadoras de prótese em posiçäo mitral, 1 em aórtica e 1 em mitro-aórtica. As idades variaram de 19 a 32 anos. Perdemos o seguimento de 2 gestaçöes, constando a casuística final de 14 gravidezes. Observamos disfunçäo e calcificaçäo da bioprótese em 6 casos, sendo 4 durante a gestaçäo e 2 prévias à gravidez. Quanto à insuficiência cardíaca, 6 apresentavam-se em grau funcional I, 5 em grau II e 3 em grau IV. As gestaçöes resultaram em 3 abortamentos espontânmeos, 7 partos normais e 4 cesáreas por indicaçäo obstétrica. Concluímos que as próteses biológicas porcinas possuem risco de disfunçäo e calcificaçäo durante a gestaçäo, mas com boa evoluçäo e sem graves repercussöes hemodinâmicas