Analisa as intervençöes estatais na área das políticas públicas de saúde e condiçöes de vida no Brasil desde o início do século até os idas atuais. A intensificaçäo do processo de urbanizaçäo e o crescimento desordenado nas cidades acentuaram as desigualdades sociais, estabelecendo desníveis de apropriaçäo dos serviços de consumo coletivo. O papel do Estado brasileiro a partir de 1964 pautou-se por uma ênfase nas suas características autoritárias, redefinindo sua intervençäo na economia e epandindo-se por todas as esferas da vida social, desconsiderando as transformaçöes ocorridas no plano das burocracias públicas e simultaneamente uma crescente deterioraçäo das condiçöes de vida nos grandes centros urbanos