Objetivo - Avaliar o resultado pós-operatório imediato de crianças portadoras de cardiopatias congênitas com hipofluxo pulmonar, submetidas à derivaçäo sistêmico-pulmonar. Casuística e Métodos - Sessenta e quatro pacientes, 30 (46,8%) do sexo masculino, com idades entre 1 dia e 17 anos, divididos em: grupo I, 13 (20,3%) pacientes submetidos à operaçäo de Blalock-Taussig (B-T) clássica; grupo II, 46 (71,8%) pacientes submetidos à B-T modificada, sendo usados 2 tipos de enxertos, polytetrafluoroetylene (PTFE) em 34 casos e veia umbilical em 12; grupo III, em 5 (7,8%) pacientes submetidos à derivaçäo central com emprego de 3 tipos de enxertos, PTFE em 3, veia umbilical em 1 e artéria mamária bovina em 1. Os procedimentos associados foram ligadura do canal arterial persistente em 2 casos, ligadura de artérias brônquicas em 3, valvotomia pulmonar em 3, ampliaçäo de via de saída do ventrículo direito em 3 e apliaçäo de estenose de artéria pulmonar em outros 2 casos. Resultados - No grupo I houve 4 (30,7%) casos com obstruçäo da derivaçäo, tendo sido 2 reoperados, com mortalidade de 30,7%. No grupo II houve 4 (8,6%) casos com obstruçäo e 2 reoperaçöes com mortalidade de 15,2% (7 casos) e no grupo III houve 1 (20%) de obstruçäo e mortalidade de 80% (4 casos). A mortalidade relacionada exclusivamente à derivaçäo foi de 15,3%, 8,6% e 40% respectivamente. Conclusäo - A operaçäo de B-T modificada, realizada com maior freqüência, apresentou menor índice de obstruçäo e menor mortalidade, sendo recomendada como primeira escolha