Mamoplastia: retalho fascioadenocutaneo areolado
Mammoplasty: fascioadenocutaneous areolar flap

Rev. bras. cir. plást; 29 (3), 2014
Publication year: 2014

INTRODUÇÃO:

Várias são as técnicas descritas para mamoplastia. Contudo nenhuma contempla a ressecção mamaria com a preservação areolar por meio de um pedículo obliquo múltiplo que envolve o sistema neurovascular superior medial e o sistema neurovascular inferior lateral; alem de preservar na glândula remanescente a unidade areolo-glandular original. Esta técnica mostra se, em tese, ideal para o tratamento da gigantomastia juvenil em nulipara, que ainda pode se beneficiar de uma mama mais funcional e preservada na sua inervação primaria e na sua capacidade de amamentação. Este retalho também pode usufruir de grande segurança contra isquemia em função de um largo pedículo vascular.

OBJETIVO:

Descrever a técnica de mamoplastia e relatar a serie inicial de casos operados nesta sistematização.

MÉTODO:

Em 40 mamas operadas descreve se a técnica do retalho fascioadenocutaneo areolado com mensuração da quantidade ressecada, sensibilidade pré- e pós- operatório e complicações.

RESULTADOS:

Todos os casos tiveram evolução satisfatória, sem necrose e com sensibilidade do complexo areolopapilar (CAP) preservada em mais de 70% das mamas operadas.

CONCLUSÃO:

O retalho fascioadenocutaneo areolado inervado mostrou-se seguro, funcional e versátil.

INTRODUCTION:

Several mammoplasty techniques have been described. However, none involves breast resection with preservation of the areola through an oblique multiple pedicle that involves the medial superior neurovascular system and the lateroinferior neurovascular system, or preserves the original areola-glandular unit in the remaining gland. This technique is, in theory, ideal for the treatment of juvenile gigantomastia in nulliparous women who can still benefit from a more functional breast with its primary innervation and the patient's ability to breast-feed preserved. This flap can also present higher safety against ischemia owing to a broad vascular pedicle.

OBJECTIVE:

To describe this mammoplasty technique and report the initial series of operated cases.

METHOD:

The fascioadenocutaneous areolar flap technique is described in 40 operated breasts, including the quantity of the resected tissue, pre- and postsurgery sensitivity, and complications encountered.

RESULTS:

All cases had a satisfactory evolution, without necrosis and with preserved sensitivity of the nipple-areola complex in >70% of the breasts operated.

CONCLUSION:

The innervated fascioadenocutaneous areolar flap was safe, functional, and versatile.

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