Avaliação das alterações morfológicas crônicas do músculo grande dorsal, após cardiomioplastia, através da ressonância magnética
Evaluation of chronic morphologic changes In latissimus dorsi after cardiomyoplasty by magnetic ressonance

Arq. bras. cardiol; 65 (3), 1995
Publication year: 1995

PURPOSE--Long term clinical and hemodynamic benefits of dynamic cardiomyoplasty (DC) have been reported. However, no information is available about long-term morphological changes in the wrapped latissimus dorsi (LD) muscle in humans. METHODS--The latissimus dorsi muscle flap was evaluated by magnetic resonance imaging (MRI) in 5 patients submitted to DC for treatment of severe dilated cardiomyopathy. All patients were studied from 24 to 52 months after the surgical procedure at the time of the cardiomyostimulator replacement. In the interim, LD was stimulated with burst of 6 pulses (burst duration 185 msec, burst freq 30Hz) synchronized to every cardiac contraction with a maximum of 100 LD contractions/min. Images were acquired on a GE Sigma 1.5 T system (TE = 25ms, TR = R- Rx2, slice thickness 8mm). RESULTS--The thickness of was 7.6 +/- 0.8mm. In addition, the signal intensity of the LD was compared with that of thoracic skeletal muscle and was found to be increased (2.19 +/- 0.42). The signal intensity was similar to that of subcutaneous fat in those images. CONCLUSION--Morphologic changes in the wrapped LD muscle consistent with fatty degeneration occur after DC and can be detected by MRI. Further studies will be necessary to demonstrate the clinical significance of such LD muscle flap changes.
Objetivo - Os benefícios clínicos e hemodinâmicos da cardiomioplastia (CD) a longo prazo têm sido relatados. Contudo existem poucos estudos sobre mudanças morfológicas crônicas no músculo grande dorsal (GD) em pacientes submetidos à cirurgia. Métodos - Avaliação através da ressonância magnética (RM) do músculo GD de 5 pacientes no período entre 24 e 52 meses após procedimento cirúrgico, no momento de substituição do cardiomioestimulador. Nesse interim, o GD foi estimulado com seqüência de 6 pulsos (duração de 185ms e freqüência de 30Hz) sincronizado com todas as contrações cardíacas, com um máximo de 100 contrações do GD por minuto. As imagens foram adquiridas pelo aparelho 1,5 Tesla da GE (tempo-echo, 25ms; tempo de repetição, R-R x 2 e espessura do corte, 8mm). Resultados - A espessura média do GD foi de 7,6±0,8mm; a intensidade do sinal do GD foi comparada com a do músculo esquelético do tórax, apresentando-se aumentada (2,19±0,42 proximal e 2,01±0,49 distal). A intensidade do sinal do GD foi similar a da gordura subcutânea da parede do tórax (2,01±0,49 vs 2,67±0,6, P=NS). Conclusão - Mudanças morfalógicas no músculo GD ocorrem após CD, e podem ser detectadas pela RM. Estudos adicionais serão necessários para demonstrar o significado clínico de tais mudanças do músculo GD

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