Arq. bras. ciênc. saúde; 37 (1), 2012
Publication year: 2012
INTRODUÇÃO:
A ergonomia no ambiente escolar contribui para que a atividade pedagógica não altere de forma prejudicial a saúde e o bem-estar dos alunos. O mobiliário, caracterizado como parte integrante do ambiente escolar, determina a postura corpórea dos estudantes e também influi, de forma indireta, no aprendizado e absorção do conhecimento. OBJETIVO:
Analisar a percepção dos profissionais de educação às condições ergonômicas do mobiliário em escolas públicas e privadas do município de Itajubá do Sul, em Minas Gerais. MÉTODOS:
Participaram do estudo 67 sujeitos, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 60 anos. Na coleta de dados, foi aplicado um questionário ao corpo docente em seis escolas envolvidas no estudo, sendo três da rede pública e três da privada. Foram utilizados os programas Minitab 15 e Bioestat. 5.0 para análise estatística, como também os testes estatísticos, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis/Newman-Keuls, teste t de Student e Análise de Correlação de Pearson para a comparação dos dados. RESULTADOS:
As escolas da rede privada obtiveram maior pontuação em relação às da pública quanto à percepção da qualidade do mobiliário de forma geral e preocupação ergonômica. CONCLUSÃO:
As escolas particulares obtiveram maior preocupação ergonômica e ponto de vista com relação ao mobiliário escolar quando comparadas com as públicas.
INTRODUCTION:
Ergonomics in the school environment contributes to the pedagogical activity not changing the students' wellbeing in a harmful way to health. The furniture, featured as part of the school environment, determines the body posture and also affects the students and, indirectly, their learning and absorbing knowledge. OBJECTIVE:
To analyze the education professionals' perception of the furniture ergonomic conditions in public and private schools in the city of Itajubá do Sul, Minas Gerais, Brazil. METHODS:
The study included 67 subjects of both sexes, aged between 20 and 60 years. In data collection, a questionnaire was applied to the faculty in six schools involved in the study, being three public and three private. The programs Minitab 15 and Bioestat. 5.0 were used for statistical analysis, as well as statistical tests Kruskal-Wallis/Student's-Newman-Keuls nonparametric test and Pearson correlation analysis to compare the data. RESULTS:
The private schools had higher scores in relation to the public perception about the quality of the furniture in general and ergonomic concerns. CONCLUSION:
The private schools had more ergonomic concerns in relation to school furniture, compared with the public ones.