Aspectos fenotípicos da produçäo de leite e do período de lactaçäo em vacas leiteiras com diferentes fraçöes de sangue holandês
Phenotypic aspects of milk yield and lactation length of crossbred and graded holsteins cows

Arq. bras. med. vet. zootec; 41 (6), 1989
Publication year: 1989

Utilizaram-se 393 dados de vacas leiteiras, com fraçäo de sangue da raça Holandesa variando de 1/2 a 31/32, obtidos de 1977 a 1981, com o objetivo de se avaliar os efeitos de ano e mês de pariçäo, ordem de lactaçäo, grau de sangue, ocorrências ao parto, infecçöes pós-parto e período de serviço sobre a produçäo de leite e sobre o período de lactaçäo.

As médias observadas e respectivos desvios padröes e coeficientes de variaçäo foram:

da produçäo de leite, 3128 ñ 924 kg e 29,6% do período de lactaçäo, 288 ñ 49 dias e 17,8%. Todas as fontes de variaçäo estudadas influenciaram significativamente as duas características com exceçäo do efeito de ano de pariçäo de lactaçäo, das ocorrências ao parto e período de serviço sobre a produçäo de leite e o período de lactaçäo. As mais altas produçöes de leite e os mais longos períodos de lactaçäo ocorreram com as vacas paridas na estaçäo seca, abril a agosto, e nas primeira e segunda ordens de pariçäo. Este último resultado pode ser explicado pelo uso mais intensivo da inseminaçäo artificial associado ao emprego de touros superiores geneticamente, pais dos animais mais novos. Os animais com 50 e 75% de sangue europeu apresentaram resultados superiores para ambas as características, sugerindo que as condiçöes de meio observadas na fazenda permitiram que eles expressassem melhor o seu potencial de produçäo. Vacas com infecçöes pós-parto apresentaram maior produçäo de leite e maior período de lactaçäo em 581 kg e em 28 dias, respectivamente

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