Utilizaram-se dados de 1602 coelhos desmamados durante período de 1973 a 1976 no Setor de Cunicultura da Faculdade de Medicina Veterinária da UNESP, Campus de Botucatu. Os animais foram criados sob semelhantes condiçöes de manejo e alimentaçäo. O objetivo foi o de estudar os efeitos de fatores de ambiente e da consangüinidade sobre o número de coelhos desmamados, porcentagem de sobreviventes, pesos da ninhada e do coelho à desmama. As análises de variância pelo método dos quadrados-mínimos mostraram que a ordem de pariaçäo apresentou efeito quadrático (P < 0,01) sobre o tamanho da ninhada, a taxa de sobrevivência e o peso da ninhada à desmama. No ano de 1973 e no veräo, os pesos das ninhadas e dos coelhos à desmama foram menores (P < 0,05), em relaçäo aos demais anos e estaçöes; os machos foram desmamados mais pesados que as fêmeas (P < 0,05). Constataram-se efeitos lineares significativos (P < 0,01) do tamanho da ninhada ao nascer sobre a taxa de sobrevivência e peso da ninhada ao desmame, da idade à desmama sobre o peso da ninhada e do coelho à desmama (P < 0,01) e do tamanho da ninhada sobre o peso do coelho à desmama (P < 0,01). O nível de consangüinidade do rebanho näo afetou (P < 0,05) as características estudadas. As fêmeas, entre a sexta e a nona pariçöes, produziram, à desmama, as maiores e mais pesadas ninhadas e coelhos com maior peso e porcentagem de sobrevivência. Os coelhos nascidos no veräo apresentaram menor peso à desmama