Com os objetivos de verificar a persistência de títulos sorológicos no soro sanguíneo e líquido seminal, de pesquisar a amostra B-19 no líquido seminal e de avaliar as condiçöes histopatológicas dos órgäos genitais, vacinaram-se, por via conjuntival, 20 tourinhos mestiços com idade entre 13 e 17 meses, com amostra B-19 em dose reduzida (3 x 10 elevado à nona potência). Decorridos quatro meses da aplicaçäo da primeira dose, fez-se o reforço da vacinaçäo. O grupo testemunha, composto de 10 animais, foi mantido isolado em todo o transcorrer do experimento. Vinte dias após aplicaçäo da primeira dose vacinal, apenas um animal apresentou título de 1:25, reaçäo à soroaglutinaçäo rápida (SAR) e resultado positivo ao teste de cartäo (TC), embora negativo para as provas de soroaglutinaçäo lenta (SAL) e de 2-mercaptoetanol (2 ME). Decorridos 10 dias da aplicaçäo da segunda dose vacinal, três animais desenvolveram títulos sorológicos abaixos à SAR, e apenas um deles reagiu ao TC. Após 30 dias, um deles tornou-se negativo e aos 60 dias todos os três estavam negativos a qualquer teste. As provas sorológicas e bacteriológicas do líquido seminal foram negativas. O grupo controle manteve-se negativo em todas as provas realizadas. Os resultados anátomo-histopatológicos de quatro touros castrados aos cinco meses após a aplicaçäo da segunda dose vacinal foram considerados normais. Não houve igualmente qualquer alteraçäo da qualidade física e morfológica nos espermatozóides examinados. Esses resultados foram considerados satisfatórios, pois näo houve persistência de títulos sorológicos e colonizaçäo da amostra vacinal nos órgäos genitais