Utilizaram-se 48 leitöes mestiços, machos castrados, com peso médio inicial entre sete e 12kg e peso médio final de 29,750kg, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente ao acaso, com oito tratamentos e seis repetiçöes, com o objetivo de determinar a disponibilidade biológica de fósforo (DBP) de cinco fosfatos. Para os cálculos das DBP (porcentagem), usou-se o critério do teor de cinzas ósseas (TCO) e o método da abscissa. Como referência padräo, usou-se o fosfato bicálcico comercial, grau alimentar de boa qualidade, cujo fósforo foi considerado 100 por cento disponível. Este foi adicionado nos níveis de 0,0 por cento, 0,1 por cento e 0,2 por cento, obtendo-se uma equaçäo de regressäo (Y = 44,1083 + 52,3170X; R ao quadrado = 0,8072) dos TCO (Y) em funçäo dos níveis de fósforo disponível padräo adicionados (X) a uma dieta básica pobre em fósforo. Ao final de 38 dias, todos os animais foram abatidos para colheita das amostras ósseas (metacarpos) para as determinaçöes dos TCO. Os fosfatos estudados e seus respectivos valores de DBP (porcentagem) foram: superfosfato simples = 79,15; superfosfato triplo = 101,33; fosfato de Patos de Minas = 72,27; fosfato semidesfluorizado = 20,16 por cento e fosfato monoamônio = 93,81. Concluiu-se que: a DBP variou entre as fontes; é desaconselhado o uso dos fosfatos semidesfluorizado na alimentaçäo de leitöes, os fosfatos bicálcico padräo e monoamônio podem ser indicados na formulaçäo de raçöes de leitöes