Rev. bras. promoç. saúde (Impr.); 29 (2), 2016
Publication year: 2016
Objetivo:
Analisar as indicações e o conhecimento de raizeiros quanto ao uso de plantas medicinais para o tratamento de feridas. Métodos:
Estudo quantitativo, de caráter descritivo, realizado com 32 raizeiros do município de Campina Grande – PB, no período de novembro de 2012 a março de 2013. Utilizou-se um questionário estruturado, contendo 21 questões fechadas e abertas, referentes a variáveis sociodemográficas, informações sobre as espécies vegetais indicadas para o tratamento de feridas, aquisição de conhecimentos sobre o assunto e comercialização das plantas. Realizou-se análise descritiva dos dados com cálculo de frequências absolutas e relativas. Resultados:
Dos 40 comerciantes de plantas convidados a participar da pesquisa, 32 (75%) consentiram a entrevista, dos quais 75% (n=24) do sexo feminino, 50% (n=16) possuíam 60 anos ou mais, 25% (n=8) residiam na zona rural, e apenas 18,75% (n=6) cultivavam as ervas que comercializavam. Neste ramo, 87,5% (n=28) trabalhavam há mais de cinco anos, sendo a transmissão familiar através das gerações a forma mais comum de aquisição de conhecimentos (87,5%; n=28). Um total de 18 plantas foi citado pelos raizeiros, onde o cajueiro roxo foi o mais indicado (87,5%; n=28), seguido pelo barbatimão (81,25%; n=26) e pela quixaba (50%; n=16). Conclusão:
Este estudo deixa em aberta a questão sobre o nível de conhecimento popular de raizeiros investigados acerca do uso de plantas medicinais no tratamento de feridas, visto que o mesmo advém de fonte familiar sem cientificidade, com imprecisa indicação terapêutica.
Objective:
To analyze the indications and knowledge of traditional healers on the use of medicinal plants for the treatment of wounds. Methods:
Quantitative descriptive study
conducted with 32 traditional healers from the municipality of Campina Grande – Paraíba, from November 2012 to March 2013. We used a structured questionnaire with 21 closedand open-ended questions on sociodemographic variables, information on the plant species indicated for the treatment of wounds, acquisition of knowledge on the issue and sale of plants. Data underwent descriptive analysis using absolute and relative frequencies. Results:
Of the 40 medicinal plants dealers invited to participate in the study, 32 (75%) agreed to answer the interview; of these, 75% (n=24) were women, 50% (n=16) were 60 years old or older, 25% (n=8) lived in rural areas, and only 18.75% (n=6) grew the herbs they traded. In all, 87.5% (n=28) of the respondents worked for over five years in this sector, with the family transmission across generations as the most common form of knowledge acquisition (87.5%; n=28). In all, 18 plants were cited by the traditional healers, with the purple cashew tree as the most indicated (87.5%; n=28), followed by barbatimão (81.25%; n=26) and quixaba (50%; n=16). Conclusion:
The present study leaves question about the level of popular knowledge of traditional healers on the use of medicinal plants for the treatment of wounds unanswered given that it comes from a family source without scientific evidence and imprecise therapeutic indication.
Objetivo:
Analizar las indicaciones y el conocimiento de herboristas sobre el uso de plantas medicinales para el tratamiento de heridas. Métodos:
Estudio cuantitativo, de carácter descriptivo realizado con 32 herboristas del município de Campina Grande – PB en el periodo entre noviembre de 2012 y marzo de 2013. Se utilizó un cuestionario estructurado con 21 cuestiones tipo test y de desarrollar referentes a las variables socio demográficas, informaciones de las especies de vegetales indicadas para el tratamiento de heridas, adquisición de conocimientos sobre el asunto y el comercio de las plantas.Se realizó un análisis descriptivo de los datos con cálculo de frecuencias absolutas y relativas. Resultados:
De los 40 comerciantes de plantas invitados a participar de la investigación, 32 (75%) permitieron la entrevista de los cuales el 75% (n=24) era del sexo femenino, el 50% (n=16) tenía 60 años ó más, el 25% (n=8) vivía en la zona rural y solamente el 18,75% (n=6) cultivaba las hierbas que comercializaban. En esta especialidad, el 87,5% (n=28) trabajaba hace más de cinco años y la transmisión familiar entre generaciones fue la forma más común de adquirir conocimientos (87,5%; n=28). Dieciocho plantas fueron citadas por los herboristas de las cuales el “cajueiro” morado fue el más indicado (87,5%; n=28) seguido del “barbatimão” (81,25%; n=26) y la “quixaba” (50%; n=16). Conclusión:
Este estúdio abre una cuestión sobre el nivel de conocimiento popular de los herboristas investigados sobre el uso de las plantas medicinales para el tratamiento de heridas una vez que el mismo viene de la fuente familiar sin cientificidad y con indicación terapéutica vaga.