Rev. bras. promoç. saúde (Impr.); 29 (2), 2016
Publication year: 2016
Objective:
The aim of this study was to measure the frequency of healthy eating habits among students of a public university in Northeastern Brazil. Methods:
This is a cross-sectional population-based study. The sample was randomly composed of 933 undergraduate students of both genders aged 18-35 years. The frequency of healthy eating habits was assessed based on the adherence to the 10 Steps to Healthy Eating proposed by Brazil’s Ministry of Health. The frequency of each step was measured through questions compiled from previous publications. Results:
The steps to the healthy eating with the lowest frequencies of adherence were related to the practice of adding salt to prepared foods (18.6%, n=185) and to the consumption of fruits and vegetables (28.3%, n=281) and foods rich in fat (21.5%, n=213) and sugar (48.9%, n=486). However, there was an adequate consumption of beans (83.8%,n=832) and a prevalence of normal nutritional status of 69.6% (n=691) among the students. None of the interviewees followed all the steps to the healthy eating. The average adherence rate was at least 6 steps. Men and women presented different habits and food preferences. Conclusion:
The university students presented a low frequency of healthy eating habits due to the high intake of food high in fat and sugar and mainly the low consumption of fruits and vegetables and the practice of adding salt to prepared foods. This may, in turn, predispose them to increased risks of morbidity and mortality from noncommunicable diseases.
Objetivo:
O objetivo deste estudo foi medir a frequência de hábitos alimentares saudáveis entre estudantes de uma universidade pública do Nordeste do Brasil. Métodos:
Este é um estudo transversal de base populacional. A amostra foi aleatoriamente composta por 993 graduandos, ambos os sexos e idade entre 18 e 35 anos. A frequência de hábitos alimentares saudáveis foi avaliada a partir da adesão aos 10 Passos para a Alimentação Saudável propostos pelo Ministério da Saúde do Brasil. A frequência de cada passo foi coletada por meio de perguntas compiladas a partir de publicações prévias. Resultados:
Os passos da alimentação saudável, que tiveram as menores frequências de adesão, estiveram relacionados à prática de adicionar sal aos alimentos prontos (18,6%, n=185) e ao consumo de frutas e hortaliças (28,3%, n=281) e de alimentos gordurosos (21,5%, n=213) e ricos em açúcar (48,9%, n=486). No entanto, observou-se um adequado consumo de feijão (83,8%, n=832) e a prevalência de estado nutricional eutrófico de 69,6% (n=691) entre os estudantes. Nenhum dos indivíduos entrevistados aderiu a todos os passos da alimentação saudável. A taxa média de adesão foi de, pelo menos, 6 passos. Homens e mulheres apresentaram hábitos e preferências alimentares distintos. Conclusão:
Os estudantes universitários apresentaram baixa frequência de hábitos alimentares saudáveis devido à alta ingestão de alimentos ricos em gordura e açúcar e devido, principalmente, ao baixo consumo de frutas e vegetais e a prática de adição de sal aos alimentos já preparados. Isto pode, por sua vez, predispô-los a um maior risco de morbidade e mortalidade por doenças não transmissíveis.
Objetivo:
El objetivo del estudio fue medir la frecuencia de hábitos alimentarios saludables entre estudiantes de una universidad pública del noreste de Brasil. Métodos:
Estudio transversal de base poblacional. La muestra fue randomizada y consistió de 933 estudiantes de graduación, de ambos los sexos y edades entre 18 y 35 años. La frecuencia de hábitos alimentarios saludables fue valorada a partir de la adhesión de 10 pasos para la Alimentación Saludable propuesta por el Ministerio de la Salud de Brasil.Se recogió la frecuencia de cada paso a través de cuestiones elaboradas de publicaciones anteriores. Resultados:
Los pasos de la alimentación saludable los cuales tuvieron las más bajas frecuencias de adhesión estuvieron relacionadas con las practicas de la adición de sal en las comidas preparadas (18,6%, n=185) y al consumo de frutas y vegetales (28,3%, n=281) y de las comidas llenas de grasa (21,5%, n=213) y azúcar (48,9%, n=486). Sin embargo, un adecuado consumo de frijoles (83,8%, n=832) y la prevalencia del estado nutricional normal del 69,6% (n=691) fueron observados entre los estudiantes. Ninguno de los indivíduos entrevistados siguió los pasos de la alimentación saludable. La tasa media de adhesión fue de al menos 6 pasos. Hombres y mujeres han demostrado hábitos distintos y preferencias de comidas. Conclusión:
Los estudiantes universitarios presentaron baja frecuencia de hábitos alimentarios saludables debido a la elevada ingesta de comidas con elevado nivel de grasa y azúcar y, principalmente, al bajo consumo de frutas y vegetables y la práctica de adicción de sal en las comidas preparadas. Eso puede contribuir a la predisposición de riesgos elevados de morbidad y mortalidad por enfermedades no comunicables.