Is there a relationship between outer retinal destruction and choroidal changes in cone dystrophy?
Existe uma relação entre a destruição da retina externa e alterações da coroide em distrofia de cones?

Arq. bras. oftalmol; 79 (5), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Purpose:

The aim of the present study was to use enhanced depth imaging optical coherence tomography (EDI-OCT) to investigate choroidal changes in patients with cone dystrophy (CD) and to correlate these findings with clinical and electroretinography (ERG) findings.

Methods:

This case-control study included 40 eyes of 20 patients with CD and 40 eyes of 40 age- and refraction-matched healthy individuals. Choroidal thickness (CT) measurements were obtained under the foveal center and at 500 and 1,500 μm from the nasal and temporal regions to the center of the fovea, respectively. EDI-OCT and ERG data were analyzed, and the correlations of CT with the best-corrected visual acuity (BCVA) and the central foveal thickness (CFT) were evaluated.

Results:

The mean subfoveal CTs in the CD and control groups were 240.70 ± 70.78 and 356.18 ± 48.55 μm, respectively. The subfoveal CT was significantly thinner in patients with CD than in the controls (p<0.001). The patients with CD also had significantly thinner choroids than the controls at each measurement location relative to the fovea (p<0.001). The subfoveal CT in the CD group correlated with CFT (p=0.012), but no significant correlation was found between the subfoveal CT and BCVA or photopic ERG responses.

Conclusions:

The present study demonstrated a significant thinning of the choroid in patients with CD. EDI-OCT is a useful technique for describing the choroidal changes occurring in CD. Future studies investigating the association between choroidal changes and outer retinal destruction or the disease stage may provide a better understanding of the pathophysiology of CD.

RESUMO Objetivo:

O objetivo deste estudo foi a utilização de imagens de tomografia de coerência óptica com profundidade aprimorada (EDI-OCT) para investigar alterações da coroide em pacientes com distrofia de cones (CD) e correlacionar esses achados com os achados clínicos e de eletrorretinografia (ERG).

Métodos:

Este estudo de caso-controle incluiu 40 olhos de 20 pacientes com CD e 40 olhos de 40 indivíduos saudáveis com idades e refração pareados. As medidas da espessura da coroide (CT) foram obtidas sob o centro foveal e a 500 μm e 1.500 μm de distância do centro da fóvea, nas regiões nasais e temporais. Dados de EDI-OCT e ERG foram analisados e as correlações do CT com a acuidade visual melhor corrigida (BCVA) e da espessura foveal central (CFT) foram realizadas.

Resultados:

As CTs subfoveais médias nos grupos CD e controle foram 240,70 ± 70,78 μm e 356,18 ± 48,55 μm, respectivamente. A CT subfoveal foi significativamente mais fina em pacientes com CD do que nos controles (p<0,001). Os com CD pacientes apresentaram também coroides significativamente mais finas do que os controles, em cada local de medição em relação à fóvea (p<0,001). A CT subfoveal no grupo CD se correlacionou com o CFT (p=0,012), mas nenhuma correlação significativa foi encontrada entre a CT subfoveal e a acuidade visual ou respostas fotópicas da ERG.

Conclusões:

O presente estudo demonstrou um afinamento significativo da coroide em pacientes com CD. A EDI-OCT é uma técnica útil para descrever as mudanças que ocorrem na coroide de pacientes com CD. Futuros estudos investigando a associação entre as alterações da coroide e a destruição da retina externa ou estágio da doença irão proporcionar uma melhor compreensão da fisiopatologia da CD.

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