Dental press j. orthod. (Impr.); 21 (5), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT Introduction:
Differential diagnosis of skeletal and dental relationships is crucial for planning orthodontic treatment. Overbite depth indicator (ODI) and anteroposterior dysplasia indicator (APDI) had been introduced in the past for assessment of vertical and sagittal jaw relationships, respectively. Objective:
The objectives of this study were to evaluate the reliability of ODI and APDI in overbite and Angle malocclusions, as well as assess their diagnostic reliability among males and females of different age groups. Material and Methods:
This study was conducted using pretreatment dental casts and lateral cephalograms of 90 subjects. For ODI, subjects were divided into three groups based on overbite (normal overbite, open bite and deep bite). Likewise, the same subjects were divided for APDI into three groups, based on Angle's malocclusion classification (dental Class I, II and III malocclusions). Mann-Whitney U test was applied for comparison of study parameters regarding sex and different age groups. The mean values of ODI and APDI were compared among study groups by means of Kruskal-Wallis and post-hoc Dunnet T3 tests. The receiver operating characteristic (ROC) curve was applied to test diagnostic reliability. Results:
Insignificant differences were found for ODI and APDI angles, particularly in regards to sex and age. Significant intergroup differences were found in different overbite groups and Angle's classification for ODI and APDI, respectively (p < 0.001). ROC showed 91% and 88% constancy with dental pattern in ODI and APDI, respectively. Conclusions:
ODI can reliably differentiate deep bite versus normal overbite and deep bite versus open bite. APDI can reliably differentiate dental Class I, II and III malocclusions.
RESUMO Introdução:
o diagnóstico diferencial das relações esqueléticas e dentárias é essencial para o plano de tratamento ortodôntico. O indicador de profundidade da sobremordida (ODI)) e o indicador de displasia anteroposterior (APDI) foram desenvolvidos, no passado, para avaliação das relações verticais e sagitais dos maxilares, respectivamente. Objetivo:
o objetivo desse estudo foi avaliar a confiabilidade do ODI e do APDI em diferentes sobremordidas e más oclusões de Angle, bem como verificar sua confiabilidade diagnóstica em homens e mulheres de diferentes grupos etários. Métodos:
esse estudo foi conduzido utilizando-se modelos de estudo e radiografias cefalométricas laterais pré-tratamento de 90 indivíduos. Para o ODI, os indivíduos foram divididos em três grupos, com base na sobremordida (sobremordida normal, mordida aberta, mordida profunda). Ainda, para avaliação do APDI, esses mesmos indivíduos foram divididos em três grupos baseados na classificação de Angle para as más oclusões (Classes I, II e III dentárias). O teste U de Mann-Whitney foi aplicado para comparar os parâmetros estudados, quanto ao sexo e diferentes grupos etários. Os valores médios do ODI e do APDI foram comparados entre os grupos estudados por meio dos testes de Kruskal-Wallis e post-hoc T3 de Dunnett. A curva ROC (receiver operating characteristic) foi aplicada para testar a confiabilidade do diagnóstico. Resultados:
diferenças não significativas foram encontradas para os ângulos ODI e APDI, particularmente em relação ao sexo e à idade. Diferenças significativas foram encontradas entre os grupos com diferentes sobremordidas e diferentes más oclusões de Angle, para o ODI e para o APDI, respectivamente (p < 0,001). A ROC mostrou 91% e 88% de concordância com o padrão dentário, para o ODI e APDI, respectivamente. Conclusões:
o ODI mostrou-se confiável para diferenciar entre a mordida profunda e a sobremordida normal, e entre a mordida profunda e a mordida aberta. O APDI é confiável para se diferenciar entre as más oclusões dentárias de Classes I, II e III.