Acute myeloid leukemia after kidney transplantation: a case report and literature review
A leucemia mielóide aguda após transplante renal: um relato de caso e revisão da literatura

J. bras. nefrol; 38 (4), 2016
Publication year: 2016

Abstract The incidence of malignancy is greater in kidney transplant recipients compared to the general population, though the higher risk is not equally distributed to all types of cancers. In face of the increased longevity of renal transplant recipients, certain cancers, such as acute leukemias, are becoming more prevalent. Acute myeloid leukemia (AML) typically presents with cytopenias and infections, both common findings after kidney transplantation. Therefore, the diagnosis of AML may be initially overlooked in these patients. We report the case of a 33-year-old man who presented with fever, pancytopenia and acute worsening of his renal allograft function 9 years after a living unrelated kidney transplant. After initial negative infectious work-up, a kidney biopsy revealed C4d-positive antibody-mediated rejection in combination with scattered atypical inflammatory cells. A subsequent bone marrow biopsy confirmed AML. He underwent successful induction chemotherapy with daunorubucin and cytarabine and ultimately achieved a complete remission. However, he developed a Page kidney with worsening renal function and abdominal pain three weeks after biopsy in the setting of chemotherapy-induced thrombocytopenia. Herein, we discuss the prevalence, risk factors, presentation and management of leukemia after kidney transplantation.
Resumo A incidência de cancer é maior em receptores de transplante renal em comparação com a população em geral, entretanto, o maior risco não é igualmente distribuído em todos os tipos de canceres. Em face do aumento da longevidade de pacientes transplantados renais, certos canceres, tais como leucemias agudas, são cada vez mais prevalentes. Leucemia mielóide aguda (LMA) normalmente se apresenta com citopenias e infecções, quadro comum após o transplante renal. Portanto, o diagnóstico da LMA pode ser inicialmente negligenciado nestes pacientes. Relatamos o caso de um homem de 33 anos de idade que se apresentou com febre, pancitopenia e agravamento agudo da função do enxerto renal de 9 anos após transplante de rim de doador vivo. Após inicial testes negativos para infecção, uma biópsia renal revelou rejeição por anticorpos com C4d positivo e dispersas células inflamatórias atípicas. A subsequente biópsia de medula óssea confirmou LMA. A quimioterapia de indução foi bem-sucedida com daunorubucin e citarabina e, finalmente, obtida uma complete remissão. No entanto, ele desenvolveu uma "Page kidney" com piora da função renal e dor abdominal, três semanas após a biópsia no contexto da trombocitopenia induzida pela quimioterapia. Aqui, discutimos a prevalência, fatores de risco, apresentação e manejo da leucemia pós-transplant renal.

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