Scheduled maturation in low colorectal and coloanal anastomoses
Maturação programada em anastomoses colorretais baixas e coloanais

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 36 (4), 2016
Publication year: 2016

Introduction:

Anastomotic dehiscence is the main complication after low colorectal and coloanal anastomoses. The techniques commonly used are the double-stapling and hand-sewn anastomoses, both are made with immediate maturation. These techniques do not prevent pelvic sepsis in many patients and are not feasible in all cases.

Objective:

The study aim is to report the technical details and results with the use of scheduled maturation anastomosis in ten patients.

Surgical technique:

The scheduled maturation anastomosis is done in two steps. The first step is the closure of colonic stump in a way that keeps the mucosa layer in everted position. The second step is the union of the colon and rectum ends by transanal access. All the sutures are made with 2/0 polyglactin. A diverting stoma must be done in all cases. After 30 days, begins spontaneous opening of the anastomosis.

Results:

Ten patients underwent this technique. There were two cases of stenosis that were treated with digital dilatation in office. All patients had their diverting ostomy closed.

Conclusion:

The scheduled maturation anastomosis is feasible in difficult cases and may prevent pelvic sepsis in low colorectal and coloanal anastomoses.

Introdução:

A deiscência anastomótica é a principal complicação após anastomoses colorretais baixas e coloanais. As técnicas comumente usadas são o duplo grampeamento e a anastomose manual, ambas são feitas com maturação imediata. Estas técnicas não impedem a sepse pélvica em muitos pacientes e não são exequíveis em todos casos.

Objetivo:

O estudo mostra os detalhes da técnica e os resultados do uso da anastomose com maturação programada em dez pacientes.

Técnica cirúrgica:

A anastomose com maturação programada é feita em duas etapas. A primeira fase é o fechamento do coto cólico com pontos que mantém a mucosa evertida. A segunda fase é a união das extremidades do cólon e reto pela via transanal. Todas as suturas são feitas com poliglactina 00. Um estoma para derivação deve ser feito em todos os casos. Após 30 dias, inicia-se a abertura espontânea da anastomose.

Resultados:

Dez pacientes foram submetidos a esta técnica. Ocorreram dois casos de estenose que foram tratados com dilatação digital em consultório. Todos pacientes tiveram fechamento de sua ostomia de derivação.

Conclusão:

A anastomose com maturação programada é factível em casos difíceis e pode prevenir a sepse pélvica em anastomoses colorretais baixas e coloanais.

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