Evaluation of the Western blotting method for the diagnosis of congenital toxoplasmosis
Avaliação do método Western Blotting para diagnóstico de toxoplasmose congênita

J. pediatr. (Rio J.); 92 (6), 2016
Publication year: 2016

Abstract Objective:

To evaluate the Western blotting method for the detection of IgG anti-Toxoplasma gondii (T. gondii) (IgG-WB) in the serum of children with suspected congenital toxoplasmosis.

Methods:

We accompanied 47 mothers with acquired toxoplasmosis in pregnancy and their children, between June of 2011 and June of 2014. The IgG-WB was done in house and the test was considered positive if the child had antibodies that recognized at least one band on IgG blots different from the mother's or with greater intensity than the corresponding maternal band, during the first three months of life.

Results:

15 children (15.1%) met the criteria for congenital toxoplasmosis and 32 (32.3%) had the diagnosis excluded. The symptoms were observed in 12 (80.0%) children and the most frequent were cerebral calcification in 9 (60.0%), chorioretinitis in 8 (53.3%), and hydrocephalus in 4 (26.6%). IgM antibodies anti-T. gondii detected by chemiluminescence (CL) were found in 6 (40.0%) children and the polymerase chain reaction (PCR) for detection of T. gondii DNA was positive in 5 of 7 performed (71.4%). The sensitivity of IgG-WB was of 60.0% [95% confidence interval (CI) 32.3-83.7%] and specificity 43.7% (95% CI 26.7-62.3%). The sensitivity of IgG-WB increased to 76.0 and 89.1% when associated to the research of IgM anti-T. gondii or PCR, respectively.

Conclusions:

The IgG-WB showed greater sensitivity than the detection of IgM anti-T. gondii; therefore, it can be used for the diagnosis of congenital toxoplasmosis in association with other congenital infection markers.

Resumo Objetivo:

Avaliar o método Western Blotting para detecção de IgG anti-Toxoplasma gondii (T. gondii) (IgG-WB) no soro de crianças com suspeita de toxoplasmose congênita.

Métodos:

Acompanhamos 47 mães com toxoplasmose adquirida na gravidez e seus filhos, entre junho de 2011 e junho de 2014. O IgG-WB foi feito internamente e o teste foi considerado positivo quando a criança apresentava anticorpos que reconheciam pelo menos uma banda nas manchas de IgG diferente das bandas da mãe ou com maior intensidade do que a banda materna correspondente, durante os primeiros 3 meses de vida.

Resultados:

Atenderam aos critérios para diagnóstico de toxoplasmose congênita 15 crianças (15,1%) e 32 (32,3%) tiveram o diagnóstico excluído. Os sintomas foram observados em 12 crianças (80%) e os mais frequentes foram calcificação cerebral em nove (60%), coriorretinite em oito (53,3%) e hidrocefalia em quatro (26,6%). Os anticorpos IgM anti-T. gondii detectados por quimiluminescência (QL) foram encontrados em seis crianças (40%) e a reação em cadeia da polimerase (RCP) para detecção do DNA de T. gondii foi positiva em cinco de sete reações (71,4%). A sensibilidade do IgG-WB foi de 60% [intervalo de confiança (IC) de 95%, 32,3 a 83,7%] e a especificidade foi de 43,7% (IC de 95%, 26,7 a 62,3%). A sensibilidade do IgG-WB aumentou para 76 e 89,1% quando relacionada à pesquisa de IgM anti-T. gondii ou à RCP, respectivamente.

Conclusões:

O IgG-WB mostrou maior sensibilidade do que a detecção de IgM anti-T. gondii; portanto, pode ser usado para o diagnóstico de toxoplasmose congênita em associação com outros marcadores de infecção congênita.

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