Importance of the use of protocols for the management of analgesia and sedation in pediatric intensive care unit
Importância do uso de protocolos para manejo da analgesia e sedação em unidade de terapia intensiva pediátrica

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 62 (6), 2016
Publication year: 2016

Summary Introduction:

Analgesia and sedation are essential elements in patient care in the intensive care unit (ICU), in order to promote the control of pain, anxiety and agitation, prevent the loss of devices, accidental extubation, and improve the synchrony of the patient with mechanical ventilation. However, excess of these medications leads to rise in morbidity and mortality. The ideal management will depend on the adoption of clinical and pharmacological measures, guided by scales and protocols.

Objective:

Literature review on the main aspects of analgesia and sedation, abstinence syndrome, and delirium in the pediatric intensive care unit, in order to show the importance of the use of protocols on the management of critically ill patients.

Method:

Articles published in the past 16 years on PubMed, Lilacs, and the Cochrane Library, with the terms analgesia, sedation, abstinence syndrome, mild sedation, daily interruption, and intensive care unit.

Results:

Seventy-six articles considered relevant were selected to describe the importance of using a protocol of sedation and analgesia. They recommended mild sedation and the use of assessment scales, daily interruptions, and spontaneous breathing test. These measures shorten the time of mechanical ventilation, as well as length of hospital stay, and help to control abstinence and delirium, without increasing the risk of morbidity and morbidity.

Conclusion:

Despite the lack of controlled and randomized clinical trials in the pediatric setting, the use of protocols, optimizing mild sedation, leads to decreased morbidity.

Resumo Introdução:

analgesia e sedação são elementos necessários no cuidado do paciente em UTI, com o objetivo de promover controle de dor, angústia, agitação e evitar perda de dispositivos, extubação acidental e melhora da sincronia do paciente com a ventilação mecânica. No entanto, o excesso dessas medicações ocasiona um aumento de morbidades e mortalidade. O manejo ideal depende da adoção de medidas clínicas e farmacológicas, guiadas por escalas e protocolos.

Objetivo:

revisão da literatura sobre principais aspectos da analgesia e sedação, síndrome de abstinência e delirium em unidade de terapia intensiva pediátrica, mostrando a importância do uso de protocolos no manejo dos pacientes criticamente enfermos.

Método:

artigos publicados nos últimos 16 anos, nas plataformas PubMed, Lilacs e Cochrane Library, com os termos analgesia, sedação, síndrome de abstinência, nível leve de sedação, interrupção diária da sedação e unidade de terapia intensiva.

Resultados:

foram selecionados 76 artigos relevantes para descrever a importância da utilização do protocolo de sedação e analgesia, preconizando um nível leve de sedação, com uso de escalas de avaliação, interrupção diária e aplicação de teste de respiração espontânea. Essas medidas evidenciam uma diminuição no tempo de ventilação mecânica, no tempo de internação hospitalar, o controle da síndrome de abstinência e delirium, sem implicar em maior risco de morbimortalidade.

Conclusão:

apesar da falta de estudos controlados e randomizados em pediatria, o uso de protocolo, otimizando um nível leve de sedação, determina uma menor morbidade.

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