Haploidentical transplantation of hematopoietic stem cells
Transplantes haploidênticos de células-tronco hematopoieticas

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 62 (supl.1), 2016
Publication year: 2016

SUMMARY Objective:

To review and discuss the literature on hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) with haploidentical donors in Brazil.

Method:

Literature review.

Results:

The haploidentical hematopoietic stem cell transplantations have become a safe option in hematology since the 80s, with the possibility of ex-vivo T-cell depletion. However, its broad use worldwide occurred with the advent of haploidentical nonmyeloablative transplants using in vivo T-cell depletion with the administration of post-transplant cyclophosphamide. The results were encouraging, despite the increased risk of infection and post-transplantation recurrence. Recent publications on acute myeloid leukemia, myelodysplastic syndrome and Hodgkin’s lymphoma have shown similar results among haploidentical, unrelated and related full-match transplants. Obviously, these findings of retrospective studies should be confirmed by clinical trials.

Conclusions:

Transplantation with haploidentical donor has shown to be feasible in Brazil and the first publications and results are showing encouraging results.

RESUMO Objetivo:

Revisar e discutir a literatura sobre transplantes de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) com doador haploidêntico no Brasil.

Métodos:

Revisão da literatura médica.

Resultados:

Os transplantes haploidênticos de células-tronco hematopoiéticas tornaram-se uma opção segura na hematologia a partir dos anos 1980, com a possibilidade de depleção de células T ex-vivo. No entanto, sua ampla utilização em todo mundo ocorreu após os trabalhos com os transplantes haploidênticos não mieloablativos, com depleção de células T in-vivo, utilizando ciclofosfamida pós-transplante. Os resultados se mostraram encorajadores, apesar do maior risco de infecções e recidiva pós-transplante. Estudos em determinadas patologias, principalmente na leucemia mieloide aguda, mielodisplasia e linfoma de Hodgkin, mostram resultados semelhantes entre transplantes haploidênticos e não aparentados e aparentados totalmente compatíveis. Logicamente, esses achados de estudos retrospectivos precisam ser confirmados por estudos clínicos.

Conclusões:

No Brasil, a modalidade de transplante com doador haploidêntico se mostrou factível e as primeiras publicações e resultados mostram resultados animadores.

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