Analysis of the Revised Trauma Score (RTS) in 200 victims of different trauma mechanisms
Avaliação do Escore de Trauma Revisado (RTS) em 200 vítimas de trauma com mecanismos diferentes

Rev. Col. Bras. Cir; 43 (5), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Objective:

to analyze the epidemiological profile and mortality associated with the Revised Trauma Score (RTS) in trauma victims treated at a university hospital.

Methods:

we conducted a descriptive, cross-sectional study of trauma protocols (prospectively collected) from December 2013 to February 2014, including trauma victims admitted in the emergency room of the Cajuru University Hospital.

We set up three groups:

(G1) penetrating trauma to the abdomen and chest, (G2) blunt trauma to the abdomen and chest, and (G3) traumatic brain injury.

The variables we analyzed were:

gender, age, day of week, mechanism of injury, type of transportation, RTS, hospitalization time and mortality.

Results:

we analyzed 200 patients, with a mean age of 36.42 ± 17.63 years, and 73.5% were male. The mean age was significantly lower in G1 than in the other groups (p <0.001). Most (40%) of the visits occurred on weekends and the most common pre-hospital transport service (58%) was the SIATE (Emergency Trauma Care Integrated Service). The hospital stay was significantly higher in G1 compared with the other groups (p <0.01). Regarding mortality, there were 12%, 1.35% and 3.95% of deaths in G1, G2 and G3, respectively. The median RTS among the deaths was 5.49, 7.84 and 1.16, respectively, for the three groups.

Conclusion:

the majority of patients were young men. RTS was effective in predicting mortality in traumatic brain injury, however failing to predict it in patients suffering from blunt and penetrating trauma.

RESUMO Objetivo:

analisar o perfil epidemiológico e a mortalidade associada ao escore de trauma revisado (RTS) em vítimas de trauma atendidas em um hospital universitário.

Métodos:

estudo transversal descritivo de protocolos de trauma (coletados prospectivamente) de dezembro de 2013 a fevereiro de 2014, incluindo vítimas de trauma admitidas na sala de emergência do Hospital Universitário Cajuru.

Três grupos foram criados:

(G1) trauma penetrante em abdome e tórax, (G2) trauma contuso em abdome e tórax, e (G3) trauma cranioencefálico.

As variáveis analisadas foram:

sexo, idade, dia da semana, mecanismo de trauma, tipo de transporte, RTS, tempo de internamento e mortalidade.

Resultados:

analisou-se 200 pacientes, com média de idade de 36,42 ± 17,63 anos, sendo 73,5% do sexo masculino. A média de idade no G1 foi significativamente menor do que nos demais grupos (p <0,001). A maioria (40%) dos atendimentos ocorreu nos finais de semana e o serviço de transporte pré-hospitalar mais frequente (58%) foi o SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência). O tempo de internamento foi significativamente maior no G1, em comparação aos demais grupos (p <0,01). Quanto à mortalidade, houve 12%, 1,35% e 3,95% de óbitos nos grupos G1, G2 e G3, respectivamente. A mediana do RTS entre os óbitos foi 5,49, 7,84 e 1,16, respectivamente, para os três grupos.

Conclusão:

a maioria dos pacientes eram homens jovens. O RTS mostrou-se efetivo na predição de mortalidade no trauma cranioencefálico, entretanto falhou ao analisar pacientes vítimas de trauma contuso e penetrante.

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