Severe infection in patients with rheumatoid arthritis taking anakinra, rituximab, or abatacept: a systematic review of observational studies
Infecções graves em pacientes com artrite reumatoide em uso de anakinra, rituximab ou abatacept: revisão sistemática de estudos observacionais
Rev. bras. reumatol; 56 (6), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT A question is raised about an increased risk of severe infection from the use of biological drugs in patients with rheumatoid arthritis. This systematic review of observational studies aimed at assessing the risk of severe infection associated with the use of anakinra, rituximab, and abatacept in patients with rheumatoid arthritis.
The following databases were searched:
PubMed, Science Direct, Scopus, Web of Knowledge, Scirus, Cochrane, Exerpta Medica Database, Scielo, and Lilacs up to July 2010. Severe infections were defined as those life-threatening ones in need of the use of parenteral antibiotics or of hospitalization. Longitudinal observational studies were selected without language restriction, involving adult patients diagnosed with rheumatoid arthritis and who used anakinra, rituximab, or abatacept. In four studies related to anakinra, 129 (5.1%) severe infections were related in 2896 patients, of which three died. With respect to rituximab, two studies reported 72 (5.9%) severe infections in 1224 patients, of which two died. Abatacept was evaluated in only one study in which 25 (2.4%) severe infections were reported in 1046 patients. The main site of infection for these three drugs was the respiratory tract. One possible explanation for the high frequency of severe infections associated with anakinra may be the longer follow-up time in the selected studies. The high frequency of severe infections associated with rituximab could be credited to the less strict inclusion criteria for the patients studied. Therefore, infection monitoring should be cautious in patients with rheumatoid arthritis in use of these three drugs.
RESUMO Existe um questionamento sobre aumento do risco de infecções graves pelo uso de medicamentos biológicos por pacientes com artrite reumatoide. Esta revisão sistemática de estudos observacionais objetivou avaliar o risco de infecções graves associadas ao uso de anakinra, rituximab e abatacept em pacientes com artrite reumatoide. Foram pesquisadas as bases PubMed, Science Direct, Scopus, Web of Knowledge, Scirus, Cochrane, Exerpta Medica Database, Scielo e Lilacs até julho/2010. Infecções graves foram definidas como aquelas com de risco de vida, necessidade de antibióticos parenterais ou de hospitalização. Foram selecionados estudos observacionais longitudinais, sem restrição de idioma, que envolviam pacientes adultos com diagnóstico de artrite reumatoide que usaram anakinra, rituximab, abatacept. Em quatro estudos relacionados ao anakinra, foram relatadas 129 (5,1%) infecções graves em 2.896 pacientes, dos quais três evoluíram para óbito. Sobre o rituximab, dois estudos relataram 72 (5,9%) infecções graves em 1.224 pacientes, dos quais dois evoluíram para óbito. O abatacept foi avaliado em apenas um estudo, no qual foram relatadas 25 (2,4%) infecções graves em 1.046 pacientes. O principal sítio de infecção para os três medicamentos foi o trato respiratório. Uma possível explicação para a frequência elevada de infecções graves associadas ao anakinra pode ser o maior tempo de acompanhamento nos estudos selecionados. A frequência elevada de infecções graves associadas ao rituximab poderia ser creditada ao critério menos restrito de inclusão de pacientes. Portanto, deve ser cautelosa a monitoração de infecções nos pacientes com artrite reumatoide que usam esses três medicamentos.